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Índia proibe produção e venda de massas da Nestlé por excesso de chumbo

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A entidade fiscalizadora da segurança alimentar da Índia proibiu hoje a produção e a venda das massas da Nestlé por conterem excesso de chumbo, detetado após a realização de alguns testes.

Em comunicado, a entidade fiscalizadora indiana refere que foi ordenado à Nestlé que retire “todas as nove variantes da massa Maggi do mercado e parar a produção”, noticia a agência AFP.

A autoridade indiana acusa a Nestlé de não cumprir as leis de segurança alimentar do país.

Segundo a BBC, a decisão terá sido tomada depois de terem sido encontrados em alguns pacotes de Maggi níveis de chumbo acima do permitido por lei.

A marca Maggi é líder de mercado na Índia, onde um pacote de 12 unidades custa 12 rúpias, cerca de 16 cêntimos.

A decisão ameaça afectar as vendas da Nestlé na região.

Um porta-voz da autoridade agro-alimentar e veterinária de Singapura, país que importa da Índia uma grande parte dos seus produtos alimentares, já aconselhou os distribuidores a “suspender as vendas de Maggi até que sejam conhecidos mais detalhes”.

Esta sexta-feira, o director executivo da Nestlé, Paul Bulcke, reagiu à decisão da autoridade indiana, tendo garantido que “os produtos Nestlé são absolutamente seguros“.

Bulcke pediu à entidade fiscalizadora acesso às analises em que baseou a decisão, e afirmou que “tudo não passa de uma confusão que se instalou junto dos consumidores”.

Os produtos Nestlé são omni-presentes na Índia, onde se encontram à venda da mais pequena mercearia ao maior supermercado, das cataratas de Kerala ao deserto do Rajasthan.

Dizia-se até no país que “as massas Maggi demoram 2 minutos a cozinhar – e nunca mais do que 2 minutos a encontrar” – pelo menos, até agora.

“Estou confiante de que brevemente estaremos de volta em todas as prateleiras do país”, garantiu o director da marca suíça.

ZAP

6 Comments

  1. Custa-me a crer que esta marca arrisque produzir sem a qualidade adequada, mas vamos ver se há desenvolvimento, e o que diz a nossa ASAE, caso possa investigar, não se de o caso desta marca também estar na lista vip

  2. Logo na Índia onde são fabricados a maior parte dos medicamentos contrafeitos que andam por este mundo? Deixa-me rir.

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