Paulo Cunha / Lusa

Mariana Leitão, a nova líder da IL, que “aponta” para o radicalismo
Mariana Leitão foi eleita líder da Iniciativa Liberal, com 73% dos votos e 27% de abstenção, tornando-se na quinta presidente do partido e na primeira mulher a ocupar o cargo. Quer recuperar o ADN do partido e ser “radical”.
Mariana Leitão sucede a Rui Rocha, na liderança da Iniciativa Liberal (IL).
“Sejamos radicais” – foi o mote dado pela nova líder liberal para a nova era do partido.
“Sim, radicais naquilo que verdadeiramente importa”, afirmou a nova líder da IL, deixando farpas à antiga direção (da qual também fazia parte).
Mas Rui Rocha respondeu: “Pelos vistos, eu agora sou moderado. E isso é uma coisa, parece, algo incómoda”, disse, ironizado. “Pois, eu quero-vos dizer uma coisa: nunca fui moderado, na defesa dos interesses superiores do partido“, garantiu.
Num recado a Mariana Leitão, que se propõe a recuperar o ADN do partido, Rui Rocha alertou para os riscos de voltar ao passado.
“Idealizar o passado tem vários problemas. Primeiro, é que quem fala demasiado do passado dá ideia de que não tem grande coisa para dizer para o futuro. Segundo, é que as condições do passado não se repetem”, disse Rocha, antes de dar o alerta final: “Cuidado com esse regresso ao passado. Vamos olhar para o futuro”.
Rui Rocha ocupou o cargo entre 2023 e 2025. Anunciou a demissão da liderança em 31 de maio, por considerar que o resultado obtido pela IL nas eleições legislativas tinha sido insuficiente.
Agora e por seu turno, Mariana Leitão propõe-se a passar a barreira dos 5%.
No seu discurso, a nova líder da IL apelou a que o partido deixe as disputas internas e vire a força “para fora”, frisando que os adversários estão no “regime instalado” e “na máquina que eterniza a estagnação”.
“Esta convenção marca o início de uma nova etapa. Uma etapa em que deixamos as nossas disputas internas e viramos toda a nossa força para fora. Porque os nossos adversários não estão aqui, estão no regime instalado”, afirmou.
“Este novo ciclo começa dentro de casa. Com uma IL mais coesa, mais ideológica, mais convicta. Um partido que não pode desculpa por ser liberal. Não aceitamos o papel de figurantes num sistema que queremos transformar“, anunciou.
A nova líder da IL frisou que os adversários dos liberais “estão na máquina que eterniza a estagnação, na cultura do conformismo, no autoritarismo tímido que infantiliza os cidadãos e em todos os que vivem da dependência alheia e temem a liberdade”.
“Portugal não vai mudar com remendos. Não vai crescer com mais programas públicos, subsídios temporários ou promessas de boas intenções. O país só mudará quando tivermos a coragem de fazer o que é estrutural: reformar profundamente o Estado e libertar o mercado de trabalho”, disse.
“Combater o socialismo… à direita”
Ainda antes de ser eleita, na X Convenção Nacional da IL, Mariana Leitão prometeu combater o Chega – que o descreveu como “um novo socialismo à direita”.
“Hoje, o imobilismo começa a mudar de sinal. A direita do caos já começa a esconder-se atrás da responsabilidade para deixar tudo na mesma. Não tenhamos dúvidas: o Chega não é mais do que um novo socialismo à direita. Não defendem a nossa soberania enquanto indivíduos. Não defendem qualquer reforma para Portugal. São coletivistas, estatistas, e paternalistas”, defendeu.
Mariana Leitão dedicou uma grande parte do seu discurso a atacar o Chega, que acusou de precisar “tanto do Estado como os outros”, mas, “como a economia não cresce, querem os mesmos apoios, a mesma subsidio-dependência e o mesmo paternalismo, mas só para os seus”.
“Nas políticas, pouco os distingue do desgoverno que nos trouxe até aqui. E é só uma questão de tempo até que todos o entendam”, acrescentou.
Miguel Esteves, ZAP // Lusa
O Partido Iniciativa Liberal, o Partido Chega, o Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, assim como a restante camarilha do seu Governo, fazem parte do bando do dr. Pedro Coelho: «Luís Montenegro eleito líder parlamentar do PSD» (https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/luiacutes_montenegro_eleito_liacuteder_parlamentar_do_psd_com_92_votos_favoraacuteveis), «Passos Coelho na apresentação da candidatura de André Ventura» (https://www.youtube.com/watch?v=83OxOTUSFjo), «Votei Passos Coelho em 2011 e 2015» (https://observador.pt/2024/02/27/rui-rocha-votei-passos-coelho-em-2011-e-2015-mas-agora-votaria-na-iniciativa-liberal/).
Eu sei que a política em Portugal não tem interesse mas os Portugueses devem fazer uma pesquisa sobre que são os elementos que fazem parte do Partido Chega, Partido Iniciativa Liberal, e do XXIV/XXV Governo do Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, que só governa graças ao Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, que por sinal é também quem o controla.
Os Portugueses têm de começar a despertar, nem tudo é o que parece, o Governo do Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, na verdade é a continuação do XIX Governo liderado pelo dr. Pedro Coelho e o seu bando do qual fazem parte não só o dr. Luís Esteves como também o Partido Chega e o Partido Iniciativa Liberal.
Esta gente foi responsável pela destruição da economia e do trabalho em Portugal entre 2012 e 2015, provocaram uma crise económica, laboral, e habitacional, que se faz sentir até aos dias de hoje com os Portugueses a ter que a suportar, um autêntico genocídio social, e como se não bastasse estão a tentar impor-nos o seu modo de vida.
Os Portugueses ingénuos ou mais distraídos têm de perceber que estão a ser enganados.