Diogo Jota seguia ao volante e em excesso de velocidade, apontam perícias iniciais

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PETER POWELL/EPA

Diogo Jota e o seu irmão, André Silva, morreram num acidente de viação no dia 3 de julho.

“Tudo aponta” para excesso de velocidade, dizem as perícias iniciais da Guardia Civil espanhola: “Diogo Jota conduzia, provavelmente, o carro, no momento do acidente”.

Os resultados iniciais da investigação ao acidente de viação que vitimou o futebolista português Diogo Jota e o seu irmão André Silva apontam para “excesso de velocidade”, informou esta terça-feira a Guardia Civil espanhola.

O carro em que os dois seguiam podia  estar a circular a mais de 120 km/h, velocidade máxima permitida na autoestrada, avança a polícia à SIC Notícias.

O relatório das perícias ainda está “em curso” e incide sobre as “marcas deixadas” por um dos pneus do Lamborghini que se despistou na madrugada de quinta-feira em Espanha, mas “tudo aponta para um excesso de velocidade significativo”.

O jornal espanhol El Mundo cita esta terça-feira a Brigada de Trânsito da região de Zamora, que aponta para duas causas prováveis do desastre: “um problema com uma roda do veículo e velocidade excessiva“.

Segundo a agência France Press (AFP), a mesma fonte refere que “Diogo Jota conduzia, provavelmente, o carro, no momento do acidente”.

O internacional português, de 28 anos, morreu na madrugada da passada quinta-feira devido ao acidente na A52, em Cernadilla, Zamora, Espanha. O irmão, André Silva, de 25 anos, também perdeu a vida no acidente.

O Lamborghini incendiou-se; as marcas dos pneus no asfalto apontam para uma travagem brusca. Inicialmente, as primeiras informações apontaram para o rebentamento de um dos pneus durante uma ultrapassagem como a causa provável do despiste que provocou a tragédia.

Segundo o El Mundo, os corpos dos atletas só puderam ser identificados com a ajuda dos familiares, que identificaram pertences dos irmãos.

Mariam A. Montesinos/EPA

Vista do local onde Diogo Jota sofreu o acidente de viação fatal

Para evitar a pressão da altitude, Diogo Jota, que tinha sido operado aos pulmões, foi aconselhado a não viajar de avião, e por isso terá alugado o carro para partir do Porto com destino a Santander, no norte de Espanha, de onde apanharia um ferry para Inglaterra.

O funeral dos dois futebolistas realizou-se no sábado, em Gondomar, terra e clube que os viram crescer, e contou com a presença de várias figuras do futebol português e internacional.

A morte de André e de Diogo, que já era pai de três filhos e tinha casado há menos de duas semanas com Rute, com quem namorava desde os 15 anos, deixou o mundo em choque.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Não foi seguramente o excesso de velocidade que matou o Jota. 200kmh naquele carro nem é velocidade excessiva. Alguma manobra esquisita complicou o esquema.

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