Um novo estudo demonstrou que os emojis que enviamos nas mensagens de texto estão a fazer um grande trabalho, no que toca a desenvolver proximidade nas relações.
Enviar emojis com mais frequência pode melhorar a sua relação, segundo conclui um estudo publicado esta quarta-feira na PLOS One.
Sabemos que os emojis são, como descreve a New Atlas, “uma abreviatura visual expressiva de emoções e ideias”.
O que não sabíamos muito, até agora, era sobre a sua capacidade de ajudar a criar ligações mais fortes com as pessoas nas nossas vidas.
Eun Huh, da Universidade do Texas em Austin e o autor do estudo, pediu a 260 adultos, com idades compreendidas entre os 23 e os 67 anos, que lessem dois conjuntos de 15 mensagens de texto praticamente idênticas, com exceção da utilização de emoji num dos conjuntos.
Depois, foi pedido a cada participante que se imaginasse como o remetente de cada mensagem e que visse como se sentia em relação às respostas do seu parceiro nesses textos.
Graças a uma escala de Likert, em que, numa escala de 1 a 7, os classificaram o quanto concordavam ou discordavam das afirmações que descreviam uma série de perceções, permitiu-se concluir os emojis ajudam a sinalizar a atenção e o envolvimento emocional.
Isso foi especialmente importante, porque, de acordo com Huh, a reatividade percebida leva a melhores resultados na relação, como maior sensação de proximidade, maior satisfação com a relação e, indiretamente, maior simpatia.
Curiosamente, os textos do estudo utilizaram tanto emojis de rosto, que descrevem diretamente as emoções, como emojis que não são de rosto, como objetos ou símbolos.
Os resultados mostram que o tipo de emoji que acompanhava estes textos não afetava a forma como as pessoas percecionavam a capacidade de resposta, desde que fosse emocionalmente consistente com a mensagem.
Fatores pessoais como a idade dos participantes, o sexo e o seu próprio nível de utilização de emojis também não afetaram estes resultados.
Para os apaixonados (ou não apaixonados): enviem mais emojis!
