A ilha que nasceu no fim de 2013 no arquipélago polinésio de Tonga, no sul do Oceano Pacífico, depois da erupção de um vulcão submarino, começou agora a erodir e está “cada vez mais pequena”.
Localizada a 45km a noroeste de Nuku’alofa, a capital do arquipélago de Tonga, a nova ilha em forma de cone chegou a ter 500 metros de comprimento e 250 metros de altura.
Gianpiero Orbassano, dono de um hotel na principal ilha de Tonga, visitou o local com alguns amigos no início do ano passado e registou imagens da ilha.
Os geólogos previram na altura que a superfície da ilha seria muito frágil e tenderia a desaparecer gradualmente.
A previsão está agora a ser confirmada por uma expedição de geólogos locais, que visitou a ilha e fez novas medições das suas dimensões, revela o diário britânico The Telegraph.
É comum que erupções vulcânicas submarinas originem formações rochosas à superfície do mar. As ilhas assim nascidas duram normalmente pouco mais que algumas semanas.
Mas esta ilha, que ainda aguarda que o rei de Tonga lhe dê um nome, já tem quase ano e meio de vida.
Segundo os geólogos, a ilha é estável, mas a sua superfície está lentamente a começar a erodir, principalmente devido às chuvas torrenciais registadas na região nas últimas semanas.
“A ilha ainda é bastante grande, mas já não tem o mesmo tamanho que tinha na altura da erupção. Está a erodir-se gradualmente, está cada vez mais pequena”, afirmam.
O vulcão que a fez nascer, por seu lado, parece estar inactivo – provavelmente adormecido debaixo do mar à espera que lhe seja devolvida a criação.
AJB, ZAP