Arruda voltou ao X/Twitter e expôs podres de ex-colegas do Chega

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Miguel Taveira Arruda / Facebook

Deputado Miguel Arruda no Parlamento

O ex-deputado do Chega Miguel Arruda, agora não inscrito em qualquer bancada, voltou, esta terça-feira, ao X (antigo Twitter), para um ajuste de contas com os antigos colegas de partido António Pinto Pereira e Pedro Frazão.

O deputado Miguel Arruda tinha ‘desaparecido’ da rede social X, depois de ter vindo a público a notícia do roubo de malas no aeroporto de Lisboa.

Esta terça-feira e menos de um mês depois da polémica, o ex-deputado do Chega, que sempre foi muito interventivo naquela rede social, voltou.

E voltou em força. Arruda expôs os ‘podres’ dos ex-colegas de bancada parlamentar António Pinto Pereira e Pedro Frazão.

Num ‘ajuste de contas’, após os ataques de que tem sido alvo nas últimas semanas, Arruda pôs em causa a idoneidade dos deputados supramencionados, sob o mote: “Os seus ataques vis e cobardes, nesta rede social, merecem hoje e finalmente a minha resposta”.

O primeiro tweet foi dirigido a Pinto Pereira

Em várias referências à maçonaria, como o “esquadro e o compasso [símbolos da maçonaria] que o trouxeram até aqui”, Arruda acusou-o de ter aliciado jovens “para pertencerem ao “Grande Arquiteto”, o Deus na maçonaria.

“Essa gaveta onde guarda o avental, esquadro e compasso que o trouxe até aqui.
A sociedade deveria ser assente no mérito e não em cunhas e compadrios, típicos das organizações secretas. Nunca aliciei jovens para pertencerem ao Grande Arquiteto”, escreveu.

Arruda seguiu, acusando Pinto Pereira de empurrar a filha pelo partido acima, “como outros o fazem de forma tão grosseira”.

O ex-deputado do Chega acrescentou ainda que António Pinto Pereira tem um passado de ligações a associações islâmicas, à custa das quais terá passado “luxuosos dias em hotéis nas arábias”.

“Tão pouco trabalhei como espião nos Serviços Secretos, sendo agente do sistema. Não vejo ovnis à noite. Sou, com todos os defeitos que tenho, um homem finalmente livre”, concluiu.

Passado uns minutos, atacou Pedro Frazão

Miguel Arruda insinuou que o vice-presidente do Chega pertence a uma organização secreta “de numerários e fanáticos, com lideres no estrangeiro e Portugal acusados e condenados por pedofilia“.

“Não convido outros jovens a pertencerem a uma alegada Obra de Deus”, acrescentou, acusando-o de autoflagelação com cilício [acessório usado em práticas religiosas] “ao mínimo sinal de pecado”.

Por fim, Arruda, distanciando-se de Frazão, refere que sempre lidou bem com sua sexualidade: “sempre fui e serei heterosexual”.

De recordar que, quando veio a público o caso das malas, Pedro Frazão não poupou nos julgamentos a Miguel Arruda. Num tom de troça e fazendo um trocadilho, disse, no X, que Arruda não tinha “bagagem” para o Chega.

No Chega há consequências e há coluna vertebral! Nesta bancada não há deputados branqueados e mais ou menos escondidos nas últimas filas! Isto não é o PSD das laranjas podres ou, muito menos, o PS da mão de rapina! Nós somos mesmo diferentes, e para muito melhor!”, escreveu, noutro tweet, onde atesta as palavras do líder do partido André Ventura.

“Eu pertenço ao Mário”

Neste regresso ao X/Twitter, o agora deputado não inscrito em qualquer bancada parlamentar voltou a dizer que pertence ao neonazi Mário Machado.

Isto surge depois de declarações recentes de Miguel Arruda, onde disse, numa chamada telefónica protagonizada pela página de humor “Jovem Conservador de Direita”, pertencer ao líder do Grupo 1143 Mário Machado.

Na chamada, em que admite ter um “dialeto f*dido” por ser açoriano, o deputado confessa também repetidamente: “eu pertenço ao Mário”.

ZAP //

4 Comments

  1. Vota Chegófilos! Vota Cheganos! Vota Chegomosexuais! Vota Chegitlerzinhos de pacotilha!
    Vota nesta gente e verás a m(*)a em que nos meteste a todos!

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