Como é que ninguém reparou? Roubaram 100 mil ovos nos EUA

Polícia da Pensilvânia investiga furto em grande escala, num transporte de uma empresa de distribuição. Roubaram o equivalente a quase 40 mil euros.

Depois da gripe das aves, depois da escassez, depois do abate, depois do aumento dos preços (que está tudo relacionado), agora é um furto em larga escala. Os ovos estão mesmo a ser um problema nos EUA.

A Polícia do Estado norte-americana da Pensilvânia está a investigar um furto de cerca de 100 mil ovos, o equivalente a 40 mil dólares (quase 40 mil euros), de um transporte de uma empresa de distribuição.

O incidente ocorreu no sábado à noite em Greencastle, numa altura em que os Estados Unidos sofrem uma escassez de ovos devido à gripe aviária, o que já obrigou ao abate de milhões de galinhas poedeiras desde dezembro.

“Levamos este assunto a sério e estamos empenhados em resolvê-lo o mais rapidamente possível”, declarou a empresa ‘Pete & Gerry’s Organics’, proprietária dos ovos roubados, que não acrescentou mais comentários devido à investigação em curso.

A polícia não deu qualquer informação  sobre como foi possível ter sido concretizado um roubo tão grande sem ninguém ter reparado. E não informou se tem alguma pista, acrescenta a ABC.

O preço médio dos ovos nos Estados Unidos tem aumentado desde o ano passado 50% e, segundo analistas e funcionários, não há sinais de que a escassez possa diminuir em breve. Atingiu níveis recorde de mais de sete dólares, um valor três vezes superior ao registado há 12 meses quando eram pagos dois dólares.

Mais de 100 milhões de galinhas poedeiras foram abatidas desde 2022 devido ao surto de gripe aviária, o que deixou muitas prateleiras dos supermercados vazias ou com pouca oferta.

Na terça-feira, a cadeia de restaurantes Waffle House aumentou o preço dos seus pratos de ovos em 50 cêntimos.

A empresa, com cerca de 2.000 lojas nos Estados Unidos e sede na Geórgia (sudeste) espera que estas “flutuações de preços sejam de curta duração”, mas sem prever por quanto tempo se prolongará a escassez.

ZAP // Lusa

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