Primeiro jogo é nesta quarta-feira, supostamente com 17 jogadores disponíveis – mas afinal serão 18. “Perguntem ao presidente”.
O Mundial de andebol 2025 começou nesta terça-feira. Desta vez realizado em três países: Croácia, Dinamarca e Noruega. O primeiro jogo envolveu Itália e Tunísia; os italianos ganharam por 32-25.
Portugal volta a estar presente. Começou a ser habitual a qualificação lusa para estes grandes eventos do andebol, nos últimos anos.
Vai estar no Grupo E, ao lado da poderosa Noruega (e que joga em casa), do forte Brasil e do mais modesto EUA. Todos os jogos serão na Unity Arena, em Bærum. O primeiro será amanhã, quarta-feira (17h), contra os EUA.
Mas há – ou melhor, havia – um aspecto em que Portugal partiria já em desvantagem: o número de jogadores.
Não, Portugal não ia entrar com seis elementos contra sete. Mas, no total, poderia ter 18 jogadores na lista de convocados; e só tinha 17.
Porquê? “Por questões económicas. Só, só isso: questões económicas”, respondeu o seleccionador Paulo Jorge Pereira, nesta segunda-feira.
Quando os jornalistas pediram uma explicação, o treinador diz que só Miguel Laranjeiro pode responder: “Tem de perguntar ao senhor presidente da federação”.
Noruega e Brasil têm de facto 18 jogadores no torneio. A lista final dos EUA ainda não foi divulgada – curiosamente, só vai ser anunciada… no dia do jogo com Portugal.
Até que, já nesta terça-feira, Miguel Oliveira (FC Porto) foi chamado. Uma novidade de última hora para “antecipar alguma eventualidade do ponto de vista físico”.
Ou seja, a selecção portuguesa passa mesmo a ter o máximo de jogadores permitido: 18.
Não há esclarecimentos sobre se passou a haver dinheiro.
O Mundial 2025 de andebol prolonga-se até 2 de Fevereiro, dia da final. Dinamarca (campeã), França, Alemanha, Suécia e Espanha aparecem como favoritas à conquista do título.