Os EUA pretendem exumar os restos mortais de 388 norte-americanos mortos em 1941 durante o ataque japonês a Pearl Harbor, numa tentativa inédita de identificação de militares com recurso a testes de ADN, informou esta quarta-feira o Pentágono.
O esforço vai focar-se nos marinheiros e marines do navio USS Oklahoma que nunca foram identificados, mais de sete décadas depois do ataque surpresa que conduziu à entrada dos EUA na II Guerra Mundial.
O navio afundou depois de ter sido atingido por torpedos japoneses no ataque de Pearl Harbor, causando a morte a 429 marinheiros e marines.
Os restos mortais da tripulação que não puderam ser identificados estão sepultados no Memorial Nacional no Cemitério do Pacífico, em Honolulu.
Para serem analisados, os restos mortais vão ser desenterrados e transferidos para um laboratório do Departamento da Defesa dos EUA, no Havai.
Gerido pela agência do Departamento de Defesa para o recenseamento de prisioneiros de guerra (POW, na sigla em Inglês) e desaparecidos em combate (MIA, na sigla em Inglês), o laboratório vai recorrer a várias técnicas, “incluindo o ADN”.
O anúncio feito hoje, em comunicado assinado pelo subsecretário da Defesa, Robert Work, reflete o compromisso, detalhado e dispendioso, dos militares norte-americanos com o objetivo de encontrar e identificar os desaparecidos em conflitos desde a II Guerra Mundial.
O Pentágono envia todos os anos equipas forenses para locais remotos, onde ocorreram quedas de aviões no Pacífico, em busca de restos mortais de tripulações aéreas.
/Lusa