Muitos grupos ou artistas ficaram conhecidos por causa de apenas um single – e nem sempre pelos melhores motivos.
Quando pensamos em Lou Bega, provavelmente só nos lembramos de Mambo No. 5 (e o original nem é dele).
Se alguém pergunta qual é a música que conhecemos dos 4 Non Blondes, provavelmente toda a gente vai responder que só conhece What’s Up.
E, recuando ainda mais alguns anos, recordamos Survivor apenas por causa de Eye of the Tiger.
Estes são três de muitos exemplos de “one-hit wonders”. São os casos de grupos ou artistas que ficaram na por causa de apenas um single – e nem sempre pelos melhores motivos.
O American Songwriter elaborou uma lista curiosa: quatro “one-hit wonders” que se tornaram icónicos… por terem sido muito odiados.
O mais antigo é I’m too sexy. Lançado em 1991, este single é o único sucesso da carreira dos Right Said Fred. Curiosamente, a música foi rejeitada por muitas editoras. Presença habitual no famoso European Top 20 da MTV naquela fase, este êxito do pop-dance não era propriamente erudito nos versos. Era uma brincadeira – ou “idiota a gozar com modelos”, segundo alguns críticos.
Em 2011, Rebecca Black lançou Friday. Tinha 14 anos na altura e não imaginava que esta canção típica de adolescentes iria tornar-se viral no YouTube. Vários analistas resumiram: “É a pior canção de sempre”. A editora até quis apagar a faixa do mundo online; Rebecca recusou.
Rachel Platten praticamente só é conhecida por causa de This Is My Fight Song. Sempre a passar na rádio em 2015, número 1 em vários tops, e até incluída na campanha eleitoral de Hillary Clinton para as eleições presidenciais nos EUA no ano seguinte. Resultado: muitos ficaram fartos desta música – até porque é mais um poema sem grande profundidade.
Por fim, o título esquisito ABCDEFU, de Gayle. É o “one-hit wonder” mais recente (2021). É um daqueles casos em que a melodia cativa muitos ouvintes, mas a letra é um pouco… aborrecida. Fraca. E também se tornou odiada porque passava em quase todo o lado.