Primeiro-ministro conta com apoio das empresas e do setor social. Sobre Gouveia e Melo, fica um “preferencialmente” do PSD.
Luís Montenegro avisa que o Estado não resolve tudo. E, por isso, conta com apoio das empresas e do setor social.
No discurso de encerramento da cerimónia do Prémio Manuel António da Mota, no Porto, o primeiro-ministro salientou o contributo de todos: “Nós não podemos ter estigmas na sociedade que afastam o contributo que todos podemos dar à vida dos outros”.
“Este prémio, ou estes prémios, o trabalho da fundação, o trabalho das empresas, significam muitas vezes a oportunidade que o Estado por si só não é capaz de oferecer“.
“E enquanto primeiro-ministro, enquanto coordenador dos trabalhos do Governo, eu queria que soubessem que nós não vamos deixar de contar com o setor privado, com o setor social, para cumprir o serviço público e não deixar ninguém para trás”, continuou, neste domingo.
Montenegro destacou que “não podemos dar-nos ao luxo de achar que o Estado resolve tudo e de achar que uma empresa ou uma instituição social não cumprem serviço público – porque cumprem”.
Gouveia Melo e o “preferencialmente”
Antes deste evento, Luís Montenegro foi questionado sobre a possibilidade de apoiar Gouveia e Melo nas eleições presidenciais em 2026.
O presidente do PSD recordou que, no congresso mais recente do partido, apresentou uma moção de estratégia que dá prioridade a uma candidatura “no nosso espaço político”.
“Preferencialmente de um militante nosso, e é isto que vamos fazer”, concluiu o primeiro-ministro.
O assunto surgiu porque o almirante terá avisado o Governo que não quer ser reconduzido chefe do Estado-Maior da Armada.
Em relação ao sucessor de Gouveia e Melo, o Governo vai “decidir dentro dos ‘timings’ que estão previstos na Lei”.
Os negócios/empresas privadas, as fundações, associações, ipss, e o sector “social”, recebem subsídios pagos com o dinheiro dos Portugueses que financia o Orçamento do Estado (OE), a resposta que o «…Estado por si só não é capaz de oferecer…» como afirma o Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, deve-se a esse esquema de uso indevido dos Dinheiros Públicos que ao invés de ser aplicado nos sectores do Estado é desviado para indivíduos e entidades privadas com a Classe-Média Portuguesa a pagar todo esse chulanço, a pagar os negócios/empresas privadas dos outros, as fundações dos outros, as associações dos outros, e o sector “social” dos outros; esquemas disfarçados de “serviço” “público” enquanto promovem, mantêm, e ganham com o desemprego, a dependência, a pobreza, e a miséria dos outros.