O Alentejo tem o número mais elevado de mortes em acidentes rodoviários na Europa, por milhão de habitante. Portugal é o sexto país com o pior registo em termos de mortes nas estradas.
Em 2022, registaram-se, em média, 46 vítimas mortais nas estradas por milhão de habitantes, na Europa.
Todas as regiões de Portugal – exceto a Grande Lisboa – ficaram acima da média europeia.
Os dados, divulgados pelo Eurostat e citados pelo Correio da Manhã (CM), detalham que a Grande Lisboa registou 33 mortes por milhão de habitante. Por seu turno, a região Norte registou 48, a Madeira 52, os Açores 59, o Centro 76, o Algarve 97 e o Alentejo 149.
Como refere o matutino, o Eurostat classifica como casos fatais de sinistralidade as pessoas que morrem no local do acidente e os feridos que acabam por morrer até 30 dias após o acidente.
Com uma média de 60 mortes por um milhão de habitantes, Portugal foi mesmo o sexto país da Europa com o pior registo.
Pior só a Letónia, Grécia, Croácia, Bulgária e Roménia que lidera a tabela das mortes, com 80 por um milhão de habitantes. No outro polo, aparece a Suécia com uma taxa de 20 mortes, seguida da Dinamarca e da Irlanda.
Separando os países por regiões, o Alentejo aparece destacadamente no primeiro lugar dos acidentes fatais. Como detalha o CM, a segunda e terceira regiões com mais casos ficam na Grécia: Notio Aigaio (131) e Ionia Nisia (127).
Pela positiva, destaca-se Åland, na Finlândia, que não registou mortes em 2022. Também as capitais Estocolmo (Suécia), Viena (Áustria) e Berlim (Alemanha) se destacaram pelas taxas muito baixas.
Segundo um balanço feito pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, este domingo, Portugal evidencia uma tendência para o aumento de acidentes rodoviários na última década – com o número de acidentes a aumentar 22%, as vítimas mortais 3,4%, os feridos graves 26%.
Basta conduzirem nas nossas estradas desde a falta de condições, degradações e tem a resposta porque…. Alentejo tem basicamente uma autoestrada que liga Lisboa ao Algarve, uma linha de comboio…. e estradas desenhadas a mais de 50 anos. Agora vamos comparar o sul com o norte…. É abismal a diferença de investimento que foi feita desde o 25 de Abril.
O Alentejo não é exactamente como descreve. Tem uma vasta rede de estradas e em condição acima da média. Conheço essa realidade de bicicleta, de mota e de carro. São relativamente boas.
Estradas menos boas sempre as haverá. O problema é acima de tudo a atitude e respeito pelas condições e pelos outros utilizadores.
Acho tb que as secundários do Alentejo são rápidas e permitem velocidades tb acima da média, mas isso não é a causa raiz, só potencia as consequências. A causa raiz está nas pessoas, não cabe ao estado guiar as pessoas em estradas supremas.
cada ondutor habilitado, deve conduzir conforme o estado da estrada e sempre dentro dos limites razoáveis de velocidade.
Há mais acidentes em estradas nacionais do que em autoestrada, e penso que será porque se esquecem exactamente que não estão em autoestrada.
Cada condutor deve fazer a condução defensiva e prevenir acidentes pendando sempre que os outros podem não ser da mesma maneira que nós somos.
Todo o cuidado é pouco. Conduza com cuidado, atenção aos outros e a si, sempre olhando para a frente, para trás e para os lados através dos retrovisores.
São os cuidados a ter para evitar acidentes.