Homem forte da IL abandonou a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde. Foi um “ato desenvolvido” nas suas funções.
O presidente da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, no Porto, Tiago Mayan Gonçalves, vai renunciar ao cargo por “um ato desenvolvido no âmbito das suas funções”, avançou fonte próxima do executivo.
À Lusa, fonte próxima do executivo da junta adiantou que na base da renúncia estará “um ato desenvolvido no âmbito das suas funções” e que, alegadamente, apenas envolve Mayan.
Mayan começou por indicar, em comunicado, que deixaram de estar reunidas “as condições pessoais para continuar a exercer” o cargo. E admitiu que o motivo da sua saída é da sua “inteira responsabilidade”.
Entretanto o Porto Canal explica: Mayan assumiu ter falsificado assinaturas do júri do Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense, num fundo que tem um total de 875.000 euros.
O problema é a ata de uma reunião desse júri, de setembro deste ano.
Nesta segunda-feira surgiram suspeitas quando o júri perguntou a Mayan como estavam os prazos para as pronúncias de audiência prévia; a minuta de um referido relatório deveria ter sido enviada em outubro e a Junta estava a falhar os prazos.
No servidor da junta foi descoberta uma ata que responsabiliza o júri – mas essa ata estava falsificada.
Numa outra ata, de reunião nesta quarta-feira entre o júri e o executivo da Junta, lê-se: “Essa ata (de setembro) não foi elaborada pelo júri, nem tão pouco assinada pelos mesmos, tratando-se de um documento falso com assinaturas apostas por outra pessoa“.
E Tiago Mayan confirmou que “foi ele que elaborou o documento e colocou as assinaturas, atribuindo a si próprio tal responsabilidade, isentando de qualquer culpa todos os restantes membros do seu executivo e colaboradores”.
Tiago Mayan foi eleito, em setembro de 2021, presidente da junta com 36,92% dos votos, pelo movimento independente “Rui Moreira: Aqui Há Porto”, apoiado pela Iniciativa Liberal (IL), CDS, Nós Cidadãos e MAIS.
Foram eleitos para o executivo da junta Ana Júlia Furtado, José Ramos, Laura Lages Brito, Germano Castro Pinheiro, Tiago Lourenço (PSD) e Cláudia Bravo (PSD).
Tiago Mayan, ex-candidato presidencial da IL, formalizou em julho a sua candidatura à liderança do partido por estar insatisfeito com o seu rumo e entender que a IL precisa de alcance, amplitude e arrojo.
No entanto, agora está a ponderar desistir dessa candidatura. Está a “repensar”, cita o Observador.
ZAP // Lusa
Isto é cada surpresa, que um gajo até nem acredita.
É isto o que a realidade de PT, está inundado de Norte a Sul, de Lest a Oeste de gente que se infiltra na esfera da Administração com aparencias de Gente Séria, acima de qualquer suspeita, mas às escondidas e pela calada eis que mostram a verdadeira face.
Mas falsificação de assinaturas não é crime? Já há processo em andamento? Realmente, o que esperar de um apoiante do Javier Milei?
“Executivo da Junta”, não.
A Junta é o Órgão Executivo da União das Freguesias e o Órgão deliberativo é a Assembleia da União das Freguesias.
Então, é o Executivo da União das Freguesias de
Só tomou a iniciativa liberal de assinar pelos outros, qual é o problems?
Somplesmente asqueroso, aliás como os políticos do burgo…
Algo nesta história não bate certo, mas igualmente grave é este «Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense» que consiste em usar o dinheiro dos Portuenses que financia o Orçamento Municipal para financiar e pagar as associações dos outros.
Isto é uso indevido de Dinheiros Públicos, as associações, colectividades, e clubes, têm de existir e viver das cotas dos seus associados e das iniciativas que promovem relacionadas com as suas actividades e propósitos, não podem ser os Portuenses a pagar pela sua existência, a sustentar todo este chulanço, devendo este fundo financeiro ser cancelado de imediato, devolvido à Câmara Municipal do Porto (C.M.P.) e aplicado em prol da Cidade e dos Portuenses.