Morreu João Rodrigues, antigo presidente da FPF

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João Rodrigues, antigo presidente da FPF

João Rodrigues, antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol, morreu hoje aos 91 anos, anunciou o organismo, lembrando o percurso do antigo dirigente, que desempenhou várias funções na FIFA e dirigiu a Associação de Futebol de Lisboa.

Numa nota publicada no seu site, a Federação Portuguesa de Futebol assinala que João Rodrigues, natural do concelho de Trancoso, cedo se notabilizou como “insigne advogado e dirigente desportivo”.

Adepto e sócio do Benfica, João Rodrigues foi membro do Organismo Autónomo da Associação Académica de Coimbra e presidente do Ginástica Futebol Clube e do Parede Futebol Clube, antes de chegar à condução da Associação de Futebol de Lisboa.

“Exerceu, entre 1989 e 1992, as funções de presidente da Federação Portuguesa de Futebol, tendo igualmente sido membro do Departamento de Assuntos Legais da FIFA, do Jury d´Appel da FIFA, do Conselho de Disciplina da FIFA, dos Quadros Técnicos da FIFA e presidente do Conselho de Disciplina do 1.º Mundial de clubes”, refere a FPF no comunicado.

Fernando Gomes, atual presidente da FPF, lamentou a morte de João Rodrigues, deixando as suas condolências a toda a família.

“Foi com grande pesar que tomei conhecimento da morte de João Rodrigues, histórico dirigente desportivo que foi, entre muitos outros cargos de relevo que ocupou, presidente da Associação de Futebol de Lisboa e presidente da Federação Portuguesa de Futebol”, disse.

Fernando Gomes lembrou que foi com João Rodrigues à frente dos destinos da FPF que Portugal se sagrou, por duas vezes, campeão mundial sub-20, em 1989, em Riade, e em 1991, em Lisboa.

“Reconhecido sócio e adepto do Benfica, construiu igualmente uma longa carreira internacional que prestigiou Portugal no seio da FIFA , instituição que serviu, em diversos cargos ligados às áreas jurídicas, ao longo de mais de 18 anos. Pai de sete filhos, dos quais sempre falava com incontido orgulho, deixa ao futebol um legado de serviço quase inigualável”, conclui.

// Lusa

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