O logótipo de Eduardo Aires e a campanha do IKEA sobre a Operação Influencer foram dois dos vencedores dos “Óscares da publicidade” em Portugal.
Na noite de sexta-feira, o Clube de Criativos de Portugal (CCP) realizou o seu 26.º Festival, uma espécie de “Óscares da publicidade” no país. Dois dos prémios mais destacados da noite foram atribuídos a campanhas com pendor político, refletindo a atualidade e as mudanças governamentais recentes.
Um dos prémios mais discutidos foi para o logótipo encomendado pelo anterior Governo de António Costa. Esta imagem, que gerou grande controvérsia, conquistou o primeiro lugar na categoria de Branding.
O logótipo começou a ser usado a 1 de agosto de 2023, mas foi rapidamente revertido pelo novo Governo da Aliança Democrática (AD), liderado por Luís Montenegro. A decisão de reverter a mudança foi anunciada pelo ministro da presidência, António Leitão Amaro, logo após o primeiro Conselho de Ministros a 3 de abril. O logótipo antigo, com o escudo, as quinas e a esfera armilar, voltou a ser utilizado, substituindo a criação mais minimalista do Studio Eduardo Aires.
Eduardo Aires, ao lado da sua equipa, agradeceu na cerimónia “todos os apoios públicos que as pessoas fizeram” após a polémica. “Apanhamos com muito lixo, continuamos a apanhar. Hoje somos valorizados entre pares e é a vocês designers que dedico este prémio, pelo design em Portugal”, declarou.
O novo logótipo foi descrito no sítio do CCP como uma identidade visual dinâmica, projetada para o ambiente digital contemporâneo, e que se articulava com a bandeira nacional de forma simplificada e moderna, refere o Expresso.
Outro destaque da noite foi a campanha “A estante dos 75.800€” da Uzina para a IKEA, que arrecadou o Grande Prémio do festival. Lançada em janeiro de 2024, em plena pré-campanha eleitoral, a campanha gerou ampla discussão pública devido à sua referência clara à Operação Influencer, o caso que derrubou o Governo.
A agência Graficalismo foi eleita a Agência do Ano, e a Betclic foi reconhecida como o Anunciante do Ano. Entre outros vencedores, destacou-se “Surfing Through the Odds”, da Coming Soon para a Betclic, que venceu o Grande Prémio Jornalistas. “Quando for grande quero ser contabilista”, da Stream and Tough Guy para a Ajuda de Berço, levou o Grande Prémio para o Bem.
No total, foram inscritos 933 trabalhos no Festival, dos quais 346 chegaram à shortlist. Foram atribuídos 35 ouros, 65 pratas e 105 bronzes, celebrando a criatividade e inovação na publicidade portuguesa.
A ideologia política do juri não costuma influenciar este prémios…
Anedota!
Para a próxima, o logótipo vencerá o Prémio Criativo de Chelas…
Trabalho com design e abonino o novo logotipo. Uma anedota.
Política no design. Du best
Pois não, claro….
Tásse mesmo a ver que foi só mesmo para “meter nojo.”.
O novo logo desvirtua completamente as cores nacionais, é uma bacorada total.
É normal que ganhe uns prémios, só para ser do contra.
É não votei nestes bananas, não são – não podem ser – melhores que os anteriores.
Está-se mesmo a ver a cor politica do júri… Por favor, sou designer e esse logotipo mete nojo. É uma péssima imitação pseudo minimalista do logo institucional francês, nem sequer é inovador, apenas um grande tacho para quem o fez que o ganhou do amiguinho que o encomendou, através do concurso publico fajuto a que só ele teve acesso. Ganhem vergonha na cara.
Neste caso não é o projecto de Eduardo Aires nem a campanha do IKEA que estão em causa. É sim o concurso e a atribuição dos prémios.
A arte está perdida.. ponham uma banana com fita cola!
Ganha a tudo..
Sociedade retardada… Já explica as coisas que se vêem..