O traçado da Alta Velocidade ferroviária entre Porto e Vigo vai ter seis estações, incluindo uma paragem em Ponte de Lima. A futura linha do TGV vai reduzir o tempo de viagem de quase 2:30 horas para cerca de uma hora.
A Infraestruturas de Portugal (IP) já adjudicou os estudos de impacto ambiental (EIA) dos troços da Alta Velocidade ferroviária que vai ligar Porto e Vigo. Estão em causa os percursos Porto-Braga e Braga-Valença que incluem seis estações, conforme consta do caderno de encargos citado pelo Jornal de Negócios.
Cinco destas seis paragens são em território português numa extensão de 143 quilómetros, designadamente em Campanhã (Porto), no Aeroporto Sá Carneiro (Maia), em Braga, em Ponte de Lima e em Valença.
A vila minhota de Ponte de Lima é a grande novidade na lista, sendo que as outras paragens já tinham sido divulgadas pela IP.
Actualmente, o percurso entre Porto e Vigo faz-se em cerca de 2:20 horas. Mas a Alta Velocidade vai reduzir o tempo de viagem para cerca de uma hora, com os veículos do TGV a poderem atingir os 250 quilómetros por hora.
As obras vão ser realizadas “por fases, articuladas com a linha do Minho”, começando no troço entre Braga e Valença, como está previsto no Plano Nacional de Investimento 2030, salienta-se no caderno de encargos. Espera-se que este troço entre “ao serviço até 2030”, realça o mesmo documento.
O caderno de encargos admite ainda a possibilidade de adaptar a estação de Valença para o tráfego de mercadorias, notando que a prioridade da linha de Alta Velocidade será o transporte de passageiros.
Os estudos de impacto ambiental têm de ser feitos no prazo de execução de “600 dias”, ou “20 meses”, isto é, “só estarão concluídos em Dezembro de 2025“, aponta ainda o Negócios.
Isto significa que o concurso público para o arranque das obras só deverá ser lançado em 2026.
Com 5 ou 6 paragens só teremos velocidade assim-assim… alta velocidade, nesta distância, seria necessariamente sem paragens…
Esperai sentados. Que de pé ainda vos arriscais a acabar espetados de estacas no solo. E, com jeito, com jeito, nos terrenos aluviais do rio Lima ainda alguém se arrisca ao desenvolvimento de raízes e a virar mesmo árvore que pegou de estaca, E, depois, lá virão os ecologistas a exigir o decretamento de mais uma reserva natural.