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Quem quer mais poder para Bruxelas? Os portugueses

Sondagem mostra que 36% dos portugueses querem que a União Europeia seja mais forte; bem longe de gregos ou italianos.

Ainda só se fala das legislativas, mas as eleições europeias realizam-se daqui a pouco mais de dois meses, entre os dias 6 e 9 de Junho.

O canal Euronews publicou uma sondagem, com quase 26 mil entrevistas realizadas em 18 países da União Europeia (UE), para ter uma noção das prioridades dos cidadãos antes desse acto eleitoral.

A pergunta essencial da Ipsos foi: qual é a melhor solução para enfrentar os grandes desafios que se avizinham? Com três hipóteses na resposta: mais poder da UE, ficar igual ou mais poder do país onde vive.

Em média, 22% dos inquiridos quer que a UE tenha mais poderes. E, neste campo, são os portugueses que se destacam: 36% deseja ver Bruxelas mais forte. É a percentagem mais alta, bem longe dos 27% de gregos e italianos, que dividem o segundo lugar. Os checos (8%) são os que defendem menos um reforço do poder da UE.

Mas, na pergunta “quer mais poder para o seu país“, não são os portugueses que aparecem no último lugar: são os espanhóis, com apenas 32% a preferir essa verente. Portugal surge logo a seguir (36%). O país onde mais se pede reforço do poder nacional é a França: 63%. Dinamarca, Espanha e Suécia (todos com 43%) são os países que mais defendem que a divisão de poderes fique igual.

Em relação a partidos/coligações, quem defende mais poderes para Bruxelas são os eleitores dos Verdes (41%); 78% da direita radical e 65% dos eleitores euro-cépticos preferem que seja o país a tratar de tudo. A maioria (40%) dos eleitores de centro-esquerda prefere que as coisas fiquem como estão.

Olhando para as idades, são os jovens (18-29 anos) que mais querem uma UE mais forte, com 25%; os que menos querem são os europeus entre 50 e 64 anos. Os eleitores entre 30 e 64 anos são os que defendem maior poder do seu país.

ZAP //

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