Norte-americana leva arma para ressonância magnética. O inevitável acontece

A mulher sofreu ferimentos ligeiros após a arma que levava no bolso ter disparado devido aos campos magnéticos fortes.

Num incidente bizarro e exemplar, uma mulher de 57 anos do estado norte-americano do Wisconsin sofreu ferimentos leves no glúteo direito ter levado uma arma no bolso enquanto fazia uma ressonância magnética.

Este caso, detalhado num relatório da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), destaca os perigos de levar armas de fogo carregadas para locais inadequados, particularmente aqueles com campos magnéticos fortes.

Os ferimentos da mulher, embora superficiais, envolvendo uma entrada e saída limpa através do tecido subcutâneo, são um lembrete severo das potenciais consequências mais graves ou até fatais. Este incidente segue um evento tragicamente semelhante no Brasil, onde um homem de 40 anos morreu após a sua arma disparar perto de um scanner ressonância ativo.

As circunstâncias de como a mulher conseguiu levar a sua arma de fogo para a sala são incertas, uma vez que terá passado pelo procedimento padrão de triagem, que inclui verificações de itens magnéticos, incluindo armas.

As máquinas de ressonâncias magnéticas, essenciais para diagnosticar lesões e doenças através de imagens detalhadas, produzem campos eletromagnéticos extremamente fortes. Estes campos alinham os prótons nos tecidos do corpo, que são então agitados por ondas de rádio para criar um mapa anatómico.

O perigo reside na interação desses campos magnéticos poderosos com materiais ferromagnéticos como ferro, níquel e cobalto. Na presença do campo magnético típico de uma ressonância de 1,5 a 3 tesla, estes materiais podem entrar num aquecimento intenso, agitação e movimento, explica o Science Alert.

É por esta razão que objetos metálicos, variando de piercings e joias a telefones e armas de fogo, devem ser mantidos afastados destas máquinas.

Os incidentes no Wisconsin e no Brasil servem como lembretes contundentes da importância de aderir aos protocolos de segurança em torno destes aparelhos. Os riscos envolvidos – potencial de ferimentos graves ou morte para si mesmo e para outros – não podem ser subestimados.

ZAP //

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