Um ano depois de ter sido detida na “Operação Admiral”, a ex-apresentadora de televisão e ex-modelo Ana Lúcia Matos foi acusada de branqueamento de capitais. Em causa está a maior fraude em carrossel já investigada na União Europeia.
Ana Lúcia Matos foi acusada de um crime de branqueamento de capitais, segundo revela o Correio da Manhã (CM) que teve acesso ao despacho de acusação.
O marido da ex-apresentadora, Max Cardoso, foi acusado de 15 crimes, incluindo fraude fiscal, associação criminosa, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, de acordo com o mesmo jornal.
Max Cardoso que está em prisão preventiva a aguardar julgamento, é considerado um dos cabecilhas da rede criminosa investigada na “Operação Admiral”. Há outras 10 pessoas e 15 empresas que também estão acusadas em Portugal.
Esta foi a maior fraude em carrossel já investigada na União Europeia (UE), envolvendo vários países, incluindo, além de Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Grécia, Hungria, Itália, Chipre, Eslováquia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos e Roménia.
O esquema terá sido usado entre 2016 e 2022 a nível europeu, passando pela fuga aos impostos, designadamente ao pagamento do IVA, através da venda de telemóveis e de outros materiais informáticos.
Ana Lúcia Matos e o marido mantinham uma vida de luxo que incluía viagens a destinos paradisíacos, carros e moradias de luxo – tudo isto divulgado ao mundo através do Instagram da ex-apresentadora. Estas benesses terão sido pagas com o esquema de fraude com o IVA, de acordo com a acusação.
O esquema terá rendido 80 milhões de euros só em Portugal, mais 2,2 mil milhões de euros a nível da UE, segundo números citados pelo CM.
A ex-apresentadora garantiu aos investigadores do processo a sua inocência, frisando que não conhecia o esquema do marido.
Mas o despacho de acusação nota que Ana Lúcia Matos “tinha plena consciência de que Max Cardoso não desenvolvia qualquer actividade remunerada” e a “noção” de que o marido “não apresentava declarações de rendimento em qualquer país da UE ou fora dela”, como cita o CM.
A rede criminosa implicada é conhecida por “máfia do fisco” num processo que é bastante complexo, até pela sua dimensão europeia.
Em Portugal, o juiz de instrução criminal Pedro Miguel Vieira e os procuradores precisaram de protecção policial especial depois de terem recebido ameaças de morte.
Hmmm… “branqueamento” de capitais me parece racismo.
Os tubarões “safam-se sempre…o fisco é um perdigueiro só para lizar a vida de contribuintes inocentes, porque para o resto não tem tomates…
ah ah ah tens toda a razão ahahahahah…..