Maior parte dos portugueses quer reduzir os gastos natalícios, mas a disposição para gastar varia com a idade. Focando nas prendas, o Pai Natal também estabelece um teto máximo este ano.
O Natal está aí à porta e os portugueses estão a planear um período festivo mais económico comparativamente ao ano anterior.
Um recente inquérito da autoria do Barómetro CMTV, em parceria com a Intercampus para o Correio da Manhã e CMTV, revela tendências de poupança sobre os hábitos de consumo dos portugueses nos próximos 24 e 25 de dezembro.
Uma expressiva percentagem de 73,3% dos inquiridos demonstra a intenção de reduzir os gastos natalícios em relação ao ano passado.
Por outro lado, cerca de 21,6% dos inquiridos admitem a possibilidade de gastar mais do que no ano transato — ainda existe uma parcela da população que se mantém menos restritiva em termos de gastos.
A disposição para gastar varia com a idade. Os jovens adultos — na faixa etária dos 18-34 anos — são os mais inclinados a aumentar os gastos, com 32,8% dos inquiridos nesta categoria a admitirem a possibilidade de desembolsar mais este ano.
Em contrapartida, os indivíduos entre os 35 e os 54 anos mostram-se mais cautelosos, com mais de 80% a planear um Natal mais modesto em termos financeiros.
Prendas também têm limite de gastos
No que toca ao orçamento familiar destinado a prendas de Natal, a maioria (70%) dos inquiridos prevê gastar até um máximo de 250 euros.
Dentro deste segmento, 32,1% estimam despesas até 100 euros, enquanto 37,9% planeiam gastar entre 101 e 250 euros. Ainda assim, há um grupo menor, 15,8% dos participantes, que dispõe de um orçamento entre 251 e 500 euros para presentes.
Uma pequena percentagem, 5%, antecipa gastar mais de 501 euros em lembranças natalícias.