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Taylor Swift durante a digressão Eras
Um dos fãs foi assassinado por um criminoso que tinha saído da prisão poucas horas antes. Outra morreu devido ao calor.
A digressão de Taylor Swift chegou ao Brasil mas, provavelmente, a cantora preferia que não tivesse chegado.
Dois fãs de Swift morreram neste fim-de-semana. E ambos estavam no Rio de Janeiro para assistir a um concerto da “estrela” da música mundial.
O primeiro caso foi o de Ana Machado, que não resistiu ao calor extremo – Rio de Janeiro registou uma das temperaturas mais altas de sempre, ultrapassando os 40 graus.
A jovem de 23 anos, ainda estudante, foi de Matogrosso até ao Rio mas morreu devido a uma paragem cardiorrespiratória na sequência de uma insolação, antes do primeiro concerto de Taylor Swift no Rio de Janeiro.
No Brasil, quem assiste a concertos desta dimensão não pode levar água. Aliás, segundo o pai da vítima, era Taylor Swift que estava a distribuir garrafas de água durante o concerto.
Vários espetadores do concerto foram atendidos pelos serviços médicos no Estádio Olímpico Nilton Santos por problemas de saúde relacionados com o calor.
Taylor Swift ficou chocada e adiou o concerto do dia seguinte (sábado), igualmente por causa do calor. O anúncio surgiu quando já estavam no estádio alguns milhares de pessoas.
O concerto ficou marcado para hoje, segunda-feira.
Já na madrugada de domingo, morreu outro fã. Gabriel Santos, 25 anos, veio de Minas Gerais para o concerto de domingo mas foi assassinado por três assaltantes no famoso calçadão da Praia de Copacabana.
Dois dos três criminosos foram logo detidos, mas o autor das facadas conseguiu fugir.
Não havia água no recinto do concerto. À saída houve um arrastão, promovido pelas vítimas da sociedade. Não admira, o actual Presidente entende perfeitamente essas vítimas da sociedade.