Estudo revela número de passos diários para uma vida mais longa

8.000 passos por dia? Não imagina o bem que lhe faria. Esta é a conclusão de um recente estudo que salienta que este número de passos diários pode reduzir o risco de morte e melhorar a saúde.

Uma investigação internacional levada a cabo pela Universidade de Granada, em Espanha, revelou que dar 8.000 passos por dia pode reduzir significativamente o risco de morte prematura. Isto equivale a caminhar cerca de 6,4 quilómetros diariamente, tendo em conta o comprimento médio da passada humana.

“Muitas pessoas pensavam que era preciso dar cerca de 10.000 passos por dia para obter benefícios para a saúde – uma ideia que surgiu no Japão nos anos 60, mas que não tinha qualquer base científica”, afirmou o autor principal do estudo, Francisco Ortega, citado pelo Tech Explorist.

Foi com base numa análise de 12 estudos internacionais, que envolveram mais de 110.000 pessoas, que os cientistas concluíram que o objetivo de dar 7.000-9.000 passos por dia é um objetivo de saúde “sensato” para a maioria dos indivíduos.

Ainda assim, é preciso ter em conta a velocidade da passada, já que andar mais depressa está associado a um menor risco de mortalidade, independentemente do número total de passos dados.

Os investigadores salientam que estabelecer objetivos exequíveis e aumentar gradualmente a contagem de passos pode conduzir a uma melhoria da saúde, e que não importa a forma como são contados os passos: quer seja através de um smartwatch, de um monitor de atividade ou de um smartphone, o que importa é que sejam dados.

Se a sua relação com a atividade física não envolver a contagem de passos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que pratique 150 a 300 minutos de atividade física em intensidade moderada ou 75 a 150 minutos de atividade física a intensidade alta.

Além da universidade espanhola, o artigo científico, publicado no Journal of the American College of Cardiology, contou com a colaboração de equipas dos Países Baixos, Espanha e Estados Unidos, incluindo o Radboud University Medical Center, a Universidade de Castilla-La Mancha e a Iowa State University.

ZAP //

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