A Embaixada do Irão em Espanha nega que tenha sido instaurado um processo contra o futebolista português.
A Embaixada do Irão em Espanha desmentiu as notícias que afirmavam que Cristiano Ronaldo, o futebolista português, tinha sido condenado a 99 chicotadas no Irão. O caso iniciou após Ronaldo se ter encontrado com a pintora iraniana Fatemeh Hamami durante sua visita a Teerão, capital do país.
“Negamos veemente a emissão de qualquer decisão judicial contra qualquer atleta internacional no Irão”, escreveu a embaixada numa publicação na rede social X (antigo Twitter). A embaixada também expressou preocupações de que a disseminação de tais notícias sem fundamento poderia desviar a atenção de questões mais críticas e “crimes contra a Humanidade” que estão acontecer no conflito entre Israel e a Palestina.
Desmentimos rotundamente la emisión de cualquier fallo judicial contra cualquier deportista internacional en Irán. Es motivo de preocupación que la publicación de noticias tan infundadas pueda eclipsar los crímenes de lesa humanidad y los crímenes de guerra contra la oprimida… pic.twitter.com/51xw40L7Gp
— Embajada de Irán en España (@IraninSpain) October 13, 2023
A visita de Ronaldo a Teerão ocorreu no contexto da sua participação na Liga dos Campeões Asiática, com o Al-Nassr a defrontar uma equipa iraniana. Durante a sua estadia, Ronaldo encontrou-se com Fatemeh Hamami, uma artista com cerca de 85% do corpo paralisado que publicou várias pinturas do jogador na internet e disse que gostava de o conhecer.
Num gesto de agradecimento por receber uma obra de arte da pintora, Ronaldo abraçou e beijou Hamami na bochecha. Segundo a lei iraniana, tal ato poderia ser considerado adultério, uma vez que Ronaldo não é casado com a artista.
No entanto, a embaixada iraniana esclareceu que o encontro entre Ronaldo e Hamami foi “elogiado e admirado tanto pelo povo, como pelas autoridades desportivas do país”. A embaixada categoricamente desmentiu a notícia da suposta condenação, acabando com os rumores que cercavam o jogador de 38 anos.