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O ChatGPT esteve de férias. O declínio está a chegar ao fim

O número de visitas baixou pelo terceiro mês seguido. O regresso às aulas deve ser sinónimo de regresso aos picos.

O ChatGPT reuniu muitos (mesmo muitos) adeptos em pouco tempo. Apresentado em Novembro de 2022, o modelo de linguagem já tinha 100 milhões de utilizadores dois meses depois.

Tornou-se na aplicação com maior crescimento de sempre, na internet, mas… Em Julho apareceu o primeiro sinal de que a “correria” ao modelo de linguagem poderia ter acalmado, pouco mais de meio ano depois do seu lançamento.

Pela primeira vez, o número de utilizadores mensais desceu, em Junho: o tráfego do ChatGPT, em telemóveis e em computadores, desceu quase 10% e os downloads da aplicação estavam constantemente a cair desde o seu pico.

Motivos: perda de interesse das pessoas pelo modelo de linguagem, o factor “novidade” a desaparecer, um investimento de milhões, e cada vez maior, por parte de empresas concorrentes da OpenAI.

A qualidade e a fiabilidade do ChatGPT têm sido questionadas e, além disso, foi em Junho que começaram… as férias escolares.

É que o cenário repetiu-se em Julho e em Agosto. Três meses seguidos de queda nos acessos.

Mas há sinais de que o declínio está a chegar ao fim, indica a agência Reuters.

Os dados da empresa de análise Similarweb mostram que as visitas ao site ChatGPT desceram 3,2% em Agosto. Mesmo assim, um número total impressionante de 1.43 mil milhões de visitas ao longo de um mês.

As quedas foram maiores em Junho e em Julho: cerca de 10% em cada mês.

Há menos visitantes e há menos tempo gasto no ChatGPT: a média de quase 9 minutos por visita passou para 7 minutos no mês passado.

Por outro lado, o número de visitantes únicos em todo o mundo subiu de 180 milhões para 180.5 milhões.

E chegamos a Setembro. Sinónimo de regresso às aulas e sinónimo de regresso ao ChatGPT.

Muitos alunos, isoladamente, já adoptaram o modelo de linguagem de Inteligência Artificial como companheiro de estudo, de trabalhos de casa – e também há escolas a aderir ao novo “amigo”.

Aliás, nos EUA, quando as aulas voltaram, o tráfego global do ChatGPT subiu ligeiramente.

ZAP //

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