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A “doença” já passou? Há menos utilizadores de ChatGPT

Pela primeira vez, houve uma diminuição mensal no número de utilizadores. O próprio ChatGPT deu-nos dois motivos para esta inversão.

Foi o grande boom relacionado com a Inteligência Artificial, no final do ano passado: o ChatGPT reuniu muitos (mesmo muitos) adeptos em pouco tempo.

Apresentado em Novembro de 2022, o modelo de linguagem já tinha 100 milhões de utilizadores dois meses depois.

Tornou-se na aplicação com maior crescimento de sempre, na internet, mas… Parece que a “correria” já acalmou, pouco mais de meio ano depois do seu lançamento.

O jornal The Washington Post revela que, pela primeira vez, o número de utilizadores mensais desceu.

Os dados da Similarweb mostram que o tráfego do ChatGPT, em telemóveis e em computadores, desceu quase 10% em Junho, comparando com Maio.

Já a Sensor Tower indicou que os downloads da aplicação ChatGPT estão constantemente a cair desde o seu pico – no início de Junho.

O mesmo jornal sugere que o interesse das pessoas pelo modelo de linguagem está a cair, o factor “novidade” está a desaparecer – enquanto há um investimento de milhões, e cada vez maior, por parte de empresas.

Além disso, a qualidade e a fiabilidade do ChatGPT têm sido questionadas.

Aqui o ZAP perguntou directamente ao ChatGPT o que teria a dizer sobre este assunto. O modelo sublinhou dois motivos, que estão no mesmo artigo de Washington: o final do ano lectivo (menos pesquisas) e as empresas que proibiram a sua utilização, por questões de segurança.

O portal Ars acrescenta um factor: o GPT passou a estar mais limitado com o passar do tempo (após as respostas duvidosas que se foram acumulando), deixou mesmo de responder a perguntas sobre alguns assuntos mais complexos.

Por isso, pode estar a haver uma “migração” de utilizadores, que deixam o ChatGPT e procuram um chatbot sem qualquer censura.

ZAP //

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