Clóvis Abreu é procurado internacionalmente há um ano e meio. É suspeito do homicídio de Fábio Guerra, agente da PSP. Mas o caso não é urgente.
Continua por resolver o processo do homicídio de Fábio Guerra, agente da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Fábio tinha 26 anos quando foi agredido à porta de uma discoteca em Lisboa, em Março de 2022.
Não estava em serviço. Estava a divertir-se no local, com colegas; mas, ao aperceber-se de uma cena de violência à porta da discoteca, tentou apaziguar a situação – foi agredido violentamente e não resistiu às lesões cerebrais graves.
Um dos suspeitos desse crime é Clóvis Abreu, que é alvo de mandado internacional desde essa altura, há um ano e meio.
Clóvis está em fuga mas já se quis entregar há mais de um ano. Na altura, a procuradora do Ministério Público não terá respondido aos seus contactos.
Neste sábado, o fugitivo tentou entregar-se novamente mas a magistrada do Ministério Público (a mesma da outra oportunidade) considera que o caso não é urgente.
E disse a Clóvis para se entregar na segunda-feira, à hora do expediente normal, de acordo com o Jornal de Notícias.
O suspeito mostrou-se disponível para se entregar no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, na manhã do dia 16 de Setembro – mas, como era sábado, o Ministério Público adiou essa entrega. Não era uma situação excepcional inserida no Código de Processo Penal.
Para a procuradora, apesar da fuga que decorre há um ano e meio e do mandado internacional, este caso é normal e deve ser tratado “nos dias úteis, às horas de expediente dos serviços de justiça e fora do período de férias judiciais”.
O seu advogado, Aníbal Pinto acredita na absolvição do suspeito: “Vi o vídeo, onde está registada, sem sombra de dúvidas, a agressão. Em momento algum se vê o Clóvis, nem de perto nem de longe, a participar na agressão ao malogrado agente da PSP”.
Também neste processo, os ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko estavam acusados dos crimes de homicídio qualificado e de ofensas à integridade física. Acabaram condenados, em cúmulo jurídico, a 20 anos e a 17 anos de prisão, respectivamente.
excelente
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Pena o morto não ser o filho da magistrada. Também não era urgente…