“Chamo-me Barbie Oppenheimer há 68 anos”. Ninguém acredita, mas é mesmo verdade

Barbara Oppenheimer

Barbara “Barbie” Oppenheimer

Não é humor. Existe mesmo uma mulher chamada “Barbie” Oppenheimer. Na verdade, Barbara “Barbie” Oppenheimer.

Barbara “Barbie” Oppenheimer chama-se mesmo assim, mas, graças à dupla estreia dos filmes Barbie e Oppenheimer, ninguém acredita nela.

Barbara contou ao The New York Post que tem vivido um verão emocionante, “e muito divertido”, apesar de estar constantemente a ser desacreditada.

“A loucura ‘Barbenheimer’ trouxe mais diversão à minha já boa vida. Estou a divertir-me muito com isto”, confessou.

Natural de Newton, na estado de Massachusetts, nos EUA, Barbara contou que esta “pura coincidência” faz com que as pessoas se riam, sempre que se apresenta: “A maioria das pessoas não acredita em mim, quando digo o meu nome. Pensam que estou a brincar“.

Tem 68 anos, já é avó e tem cinco netos – uma das netas, “a mais velha que tem sete anos”, é muito fã da Barbie e “ficou intrigada”.

Também Barbara já foi uma criança fascinada pela “Barbie”, o que explica o nome: “comecei a escrever o meu nome Barbie, porque naquele tempo, toda a gente queria ser como a Barbie. Quando cheguei aos 12, mudei para Barby, com um Y, e depois tornei-me Barb”.

“Era Barb, mas depois, quando me formei e consegui a minha bolsa no Mass General, passei a ser conhecida como Barbara”, explicou a antiga professora de ciências da saúde.

Barbie ou Oppenheimer?

Ao passo que muitos espetadores de cinema não conseguiam decidir qual filme ver primeiro, Oppenheimer foi à estreia de “Oppenheimer” … e não é de espantar.

O marido de Barbara é mesmo parente de J. Robert Oppenheimer (sim, o próprio), “o pai da bomba atómica”, que inspirou o filme.

Cerca de duas semanas depois de ver o Oppenheimer, Barbara foi com o marido ver a Barbie — e nenhum dos filmes desiludiu o casal.

“Adorámos os dois filmes, de maneiras diferentes. Não tinha a certeza se o meu marido ia gostar da Barbie, mas riu-se imenso, durante o filme”, contou Barbara.

Oppenheimer agora está reformada. Era uma professora na Universidade de Boston — um trabalho que disse ter levado “um pouco mais a sério do que o Ken levava a praia”, brincou.

Miguel Esteves, ZAP //

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