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Escritórios vazios passam a hortas verticais

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A pandemia deixou muitos locais vazios, há que aproveitá-los (nem que seja para um contexto muito diferente do anterior).

A agricultura vertical pode ser – ainda – um conceito confuso para algumas pessoas, mas existe.

A agricultura vertical é um sistema de agricultura que, como dá para adivinhar ao olhar para o nome, consiste numa horta que cresce em direcção ao céu.

É “construída” em altura e permite o cultivo de plantas dentro de edifícios ou de vários andares de prédios.

E as horas verticais estão a ocupar escritórios que ficaram vazios por causa das consequências da COVID-19, avança o Smithsonian Magazine.

A utilização dos escritórios desceu para cerca de metade do que acontecia antes da pandemia.

A pandemia deixou muitos locais vazios, há que aproveitá-los (nem que seja para um contexto muito diferente do anterior).

Ocupam-se antigos escritórios, antigos armazéns, antigas fábricas de papel. Tudo nos EUA, refira-se.

No país norte-americano há cerca de 20% de escritórios completamente vazios. E muitos mais ainda deverão ficar vazios ao longo dos próximos sete anos.

Poderiam ser aproveitados para habitação – mas ficaria bem mais caro. Porque não é preciso mudar muito: os escritórios oferecem um ambiente ideal para o cultivo de alimentos – já são climatizados, aquecidos e bem ventilados.

E até há modelos de instalação de hortas verticais, específicos para escritórios, que não obrigam a pessoa a ter conhecimento prévio de agricultura. O sistema sabe o que é para fazer: a pessoa diz à tecnologia que é para cultivar morangos e o sistema prepara o processo.

Muito está a mudar no planeta, como sempre. E o sistema alimentar mudou. Por isso, os agricultores adaptam-se. As quintas de hoje não têm de ser as quintas de há anos, ou décadas.

Num mercado (o dos escritórios) que só tem tendência a piorar, esta combinação com a agricultura vertical até acabou por ser algo natural.

E, se for bem executada, a agricultura vertical pode produzir tanto quanto os métodos agrícolas tradicionais – mas em espaços urbanos e menores.

Outra vantagem: produção consistente durante todo o ano. Não há dependência do clima ou de pragas.

E ainda há mais um benefício: utilizam 90% menos energia e 98% menos água do que numa horta tradicional, alegam os “praticantes”.

A agricultura vertical oferece produtos frescos em áreas com pouca produção de alimentos ou acesso a alimentos saudáveis.

ZAP //

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