Foram descobertos túmulos reais repletos de artefactos preciosos. Encontravam-se perto da cidade da Idade do Bronze de Dromolaxia Vizatzia, na costa sudeste de Chipre.
Foram os Arqueólogos da Universidade de Gotemburgo que descobriram os túmulos reais, segundo o Heritage Daily.
Os túmulos datam de cerca de 1500 a 1300 a.C., um período em que a cidade era um centro de comércio de cobre.
De acordo com os investigadores, estes achados estão entre os túmulos “mais ricos” jamais descobertos na região mediterrânica.
Peter Fishcher, professor da Universidade de Gotemburgo, afirmou que “é razoável supor que se trata de túmulos reais, embora não saibamos muito sobre o regime de governo praticado na cidade nessa altura”.
O local foi descoberto com recurso a magnetómetro, um dispositivo utilizado para medir o campo magnético da Terra em levantamentos geofísicos, para detetar anomalias magnéticas de vários tipos e para determinar o momento de dipolo de materiais magnéticos.
“Comparámos o local onde a cerâmica quebrada tinha sido lavrada durante a agricultura com o mapa de magnetómetro, que mostrava grandes cavidades um a dois metros abaixo da superfície. Isto levou-nos a continuar a investigar a área a descobrir os túmulos“.
Os túmulos consistem em câmaras subterrâneas, cada uma com 4×5 metros, às quais se acede por uma passagem estreita a partir da superfície.
No interior de duas das câmaras, a equipa encontrou mais de 500 artefactos completos, constituídos por metais preciosos, pedras preciosas, armas de bronze, marfim, cerâmicas de alto estatuto e um selo com moldura de ouro feito de hematite.
Cerca de metade do conteúdo do túmulo foi importado de culturas e civilizações vizinhas. O ouro e o marfim vieram do Egipto, as pedras preciosas foram importadas do Afeganistão, da Índia e do Sinai.
Por sua vez, os objetos de âmbar vieram da região do Báltico.
As escavações também revelaram vários esqueletos bem preservados, incluindo uma mulher que foi encontrada rodeada por dezenas de vasos de cerâmica, joias e um espelho redondo de bronze.
“Vários indivíduos, tanto homens como mulheres, usam diademas e alguns tinham colares com pingentes da mais alta qualidade, provavelmente fabricados no Egipto durante a 18ª dinastia, na época de faraós como Tutmos III e Amenófis IV e a sua esposa Nefertiti”.
Em Chipre, em Chipre… não no Chipre. Em Portugal, não no Portugal.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo.
Tratando-se da Ilha de Chipre, tem efetivamente razão, é “em Chipre”.
Está corrigido.
Note no entanto que a generalização que exemplificou não é aplicável a todos os casos.
É em Portugal, em França, em Itália, mas é na Alemanha, na Dinamarca, no Japão, no Mónaco, no Canadá, no Brasil… entre muitos outros exemplos que poderíamos enumerar.
Já agora aproveite e desenvolva, referindo qual é a regra gramatical que leva a que se diga no Chipre ou em Chipre, dependendo da situação, e se diga, por exemplo, sempre na Rússia e nunca em Rússia. Aguardo.
Caro leitor,
Não há uma regra fixa para quando se utiliza a contração da preposição com o artigo ou quando esta vem sem o artigo.
Da forma como o ABC estava a falar, até parece que não há situações em que se usa a contração da preposição com o artigo no caso de países.