Diretor da Obstetrícia do Hospital de Santa Maria exonerado

Diogo Ayres de Campos / Facebook

O diretor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital de Santa Maria, Diogo Ayres de Campos

O diretor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital de Santa Maria, Diogo Ayres de Campos, foi afastado do cargo por “criar dificuldades” nas obras de remodelação do serviço e ter perdido a confiança da Administração da unidade hospitalar.

O diretor de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina de Reprodução do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Diogo Ayres de Campos, foi afastado por questionar o projeto de reestruturação no Hospital de Santa Maria (HSM) e a colaboração com o S. Francisco Xavier.

Segundo nota do CHLN divulgada esta segunda-feira, a direção do Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina de Reprodução tem vindo assumir posições que, “de forma reiterada, têm colocado em causa o projeto de obra e o processo colaborativo com o Hospital São Francisco Xavier, durante as obras da nova maternidade do HSM”.

Ayres de Campos é acusado de “criar dificuldades e atrasos” à renovação do serviço, que é aguardada pelos profissionais há quase três décadas.

A direção do CHLN recorda que este centro hospitalar tem em curso “um processo de reestruturação na área da Obstetrícia“, tendo em vista a necessidade de garantir “uma estreita articulação com o serviço no âmbito do projeto da nova maternidade do Santa Maria”.

O projeto envolve um novo bloco de partos e a expansão do internamento do puerpério e do Serviço de Neonatologia.

Uma fonte da unidade hospitalar adiantou ao Expresso que a administração “perdeu a confiança” no médico para liderar o processo.

Segundo o mesmo jornal, o médico afastado vai ser substituído interinamente pelo obstetra Alexandre Valentim Lourenço, diretor do Serviço de Ginecologia e candidato a bastonário da Ordem dos Médicos nas recentes eleições.

Os gestores da unidade hospitalar depositam agora em Alexandre Valentim Lourenço a responsabilidade de concretizar o projeto de modernização, cujo objetivo é permitir mais de 1500 partos anuais, acrescenta o Expresso.

ZAP // Lusa

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