Carolyn Bryant Donham
Carolyn Bryant Donham acusou Emmett Till, um jovem negro de 14 anos, de fazer comentários obscenos sobre si. Till foi brutalmente espancado, morto e atirado ao Mississipi.
Morreu Carolyn Bryant Donham, a mulher que causou o linchamento de Emmet Till. Donham, de 88 anos, tinha sido diagnosticada com cancro e estava a receber cuidados paliativos no Louisiana.
O gabinete do médico legista do condado de Calcasieu confirmou esta quinta-feira a sua morte ao Mississippi Today.
Há quase 70 anos, Donham acusou Emmett Till, um jovem negro de 14 anos, de ter feito comentários obscenos acerca de si.
Till foi sequestrado, torturado, espancado e baleado. O seu corpo foi amarrado a uma hélice e atirado ao rio Mississippi.
John W. Milam e o seu meio-irmão Roy Bryant, os dois homens que lincharam Till foram a julgamento, mas foram absolvidos por um júri composto apenas por brancos. Alguns meses mais tarde, admitiram os seus crimes numa entrevista a uma revista alguns meses depois.
Ambos já morreram também, e ninguém foi condenado pela morte de Till.
AP
John W. Milam, Roy Bryant
Donham tinha 21 anos quando testemunhou em tribunal que o jovem tinha feito “avanços indesejados” contra si. Nunca foi detida ou acusada de qualquer crime.
A morte de Till impulsionou movimentos pelos direitos civis e atraiu a atenção nacional para os então recorrentes linchamentos e assassinatos racistas de afro-americanos.
A mãe de Till, Mamie Till-Mobley, que morreu em 2003, insistiu que o funeral do jovem, muito desfigurado, fosse realizado em caixão aberto. “Eu quero que o mundo visse o que fizeram ao meu filho“, disse na altura.
Em março, o presidente Joe Biden assinou a Lei Emmett Till Anti-Linchamento, que torna o linchamento um crime federal de ódio — mais de um século após a legislação ter sido proposta.
A lei designa o linchamento como um crime punível com até 30 anos de prisão. Foi aprovada pela Câmara dos Representantes com 433 votos a favor e 7 contra e pelo Senado dos EUA por unanimidade.
Emmett Till, brutalmente assassinado, era filho de Louis Till, militar do Exército Norte-Americano que em 1945 o condenou pelo estupro de duas mulheres e assassinato de outra mulher, tinha um historial de violência, estupro, e agressão, com a mãe de Emmett Till.
Os iluminados só contam a propaganda que lhes interessa, a parte aqui que interessa é a raça dos criminosos ser branca, se fosse ao contrário nem aparecia nas noticias. Como por exemplo você já viu aqui a noticia ou noutra agência de propaganda do homem negro que disparou vários tiros numa menina branca de 6 anos e ao pai só porque a bola com que tavam a jogar caiu no terreno do criminoso? Pois existe milhentas mais incluindo cá em portugal, mas passam despercebidas só em jornais da terriola ou pequenos sites de noticias. Podem agradecer em quem vota em marxistas.
Chamarás marxistas ao que na verdade se chama liberais; e serás feliz.
Mais um brasileiro da seita do Bolsonaro…
Mesmo que o descrito seja verdade , isso justifica o quê???