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Um físico descobriu como ganhar (muitas vezes) no jogo da roleta

O croata, cujo verdadeiro nome é uma incógnita, é especialista em matemática e em física.

“É praticamente impossível prever o número que vai aparecer; caso contrário, os físicos fariam uma fortuna nos casinos”.

A frase é de Stephen Hawking sobre o jogo da roleta, um divertimento quase obrigatório num casino.

A frase é de Hawking mas poderia ser de (quase) qualquer um de nós. Porque realmente é muito difícil adivinhar que número vai sair.

Há sempre 37 possibilidades – ou 38, nos Estados Unidos da América. E só vai sair um número. Por algum motivo se chama “jogo de azar”.

Mas ali em cima há um “quase”.

Há uma pessoa que, aparentemente, descobriu que Stephen Hawking estava errado sobre o jogo da roleta.

Niko Tosa, nome fictício inspirado em Tesla (já lá vamos), é especialista em matemática e em física. O croata descobriu como vencer muitas vezes na roleta.

A Bloomberg destaca o caso deste cientista, que nem precisou de qualquer computador ou algoritmo para sair vencedor em muitos jogos. Precisou de…prática.

Viajante, conhecedor de diversos países (e de diversos casinos), Niko Tosa andou por aí disfarçado e com documentos falsos.

Começou a ganhar tantas vezes que, em 2004, a polícia de Londres organizou uma operação em larga escala contra ele e contra dois colegas. Suspeitavam de um computador como “braço direito” durante os jogos.

Não havia computador. Mas essa operação indicou que o jogo poderia ser mesmo vencido muitas vezes pela mesma pessoa, com as condições ideais. Sobretudo com a roda ideal.

Kit Chellel, da Bloomberg, explicou essas tais condições ideais: “Na verdade, são imperfeições. Numa roda perfeita, a bola cai sempre de forma aleatória. Mas, com o tempo, as rodas desenvolveram falhas, que se transformaram em padrões”.

“Uma roda que está ligeiramente inclinada pode desenvolver… uma ‘zona de queda’. Quando a inclinação força a bola a subir um declive, a bola desacelera e cai da borda externa, no mesmo local, em quase todas as jogadas. Essa zona de queda é o calcanhar de Aquiles da roleta”, continuou Kit.

Kit Chellel é jornalista e foi à Croácia, onde encontrou Niko Tosla, que até sugeriu que lhe chamasse Nikola Tesla – o também croata inventor e engenheiro eléctrico, que acabou por dar nome (sem saber) à empresa pioneira de carros eléctricos.

Kit perguntou a Niko se alguma vez utilizou um computador para vencer no jogo. “Se eu tivesse um…”, respondeu.

ZAP //

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