Afegão não terá alertado os bombeiros para a presença da mulher na habitação que foi tomada pelas chamas em 2019. Conseguiu salvar os três filhos.
Quase uma semana após o ataque que vitimou duas mulheres no Centro Ismaili de Lisboa, novos detalhes são conhecidos, sobretudo no que respeita a Abdul Bashir, o seu autor. Alegadamente, o afegão de 30 anos já tinha demonstrado comportamentos violentos e rejeitado ajuda psicológica, apesar das dificuldades que atravessava na sua integração.
A informação é avançada pelo semanário Novo, que cita Faranaz Keshavjee, investigadora e psicóloga especialista em trauma, que já trabalhou como consultora na área educacional do Centro Ismaili entre 1999 e 2010 e é familiar de uma das vítimas.
“Não o conhecia [Abdul Bashir] d ouvi dizer que ele falava bem com as pessoas lá da comunidade, com familiares meus. Ele participava e partilhava das orações, mas, evidentemente, o senhor já tinha demonstrado, até através de pessoas da comunidade, que tinha expressões mais agressivas, mais violentas“, revela.
No que respeita ao acompanhamento psicológico, a fonte citada afirma que este apoio foi recusado. “Provavelmente não era aquilo que ele pretendia“, resume.
Possível envolvimento na morte da mulher
Na sequência do ataque, as autoridades gregas parecem também estar a investigar o envolvimento de Abdul Bashir no falecimento da mulher e mãe dos seus três filhos, avança o Correio da Manhã. De acordo com as primeiras informações, a morte aconteceu na sequência que deflagrou no verão de 2019. Durante o mesmo, o suspeito conseguiu salvar os três filhos menores, mas nunca alertou os bombeiros para a presença da mulher no interior da habitação, pelo que o cadáver só foi encontrado após a extinção das chamas.
Apesar de investigação ainda estar em curso, Abdul Bashir recebeu autorização para permanência em Portugal, ao abrigo de um acordo entre o Ministério da Administração Interna e o Ministério da Migração grego. Em abril de 2022 foi lhe concedido o estatuto de refugiado, mas o afegão parecia querer mais condições para criar os filhos.
Atualmente, Abdul Bashir está hospitalizado com vigilância policial permanente, decorrente do estatuto de prisão preventiva.
Não há-de a taxa de crimes estar a subir em Portugal! Tínhamos um país seguro, mas já não temos. Se todos os criminosos fossem presos mais estabelecimentos prisionais tínhamos que ter.
Só gente boa…
Deixem nos entrar á vontade, e Nós a descontar para os que Vêm e os que cá estão são tratados abaixo de cão