O que acontece quando morremos? “Simulador de morte” revela a sensação

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Um artista criou uma experiência que permite ao utilizador saber qual é a sensação de quando se morre. A simulação recorre a tecnologia de realidade virtual.

Duas das questões que mais nos intrigam são de extremos opostos. Por um lado, queremos saber qual é o significado da vida. Por outro, queremos saber o que há depois da morte. Uma nova simulação de realidade virtual mostra aos participantes como é quando morremos.

O artista Shaun Gladwell criou uma experiência de quase-morte imersiva. O utilizador é guiado desde a paragem cardíaca até à morte cerebral, vendo aquilo que pode acontecer nos seus últimos momentos.

O “simulador de morte” também inclui, segundo o Daily Mail, uma experiência fora-do-corpo, em que é possível ver o seu corpo. A experiência pode dar ansiedade às pessoas, pelo que o utilizador pode desistir a qualquer altura.

Conhecida como “Passing Electrical Storms”, a experiência está em exposição no evento Melbourne Now, na Austrália.

Resumidamente, o participante deita-se numa réplica de uma cama de hospital, coloca o headset e sente uma paragem cardíaca e uma consequente tentativa de reanimação. Depois disso, tem a experiência daquilo que será estar morto, além da experiência fora-do-corpo.

Mais longe foram os óculos de Realidade Virtual criados pelo cofundador da Oculus que explodem a cabeça do seu utilizador quando se morre no jogo.

É esta a premissa dos novos óculos VR anunciados por Palmer Luckey, cofundador da Oculus, a empresa de Realidade Virtual que o Facebook comprou em 2014 por 3 mil milhões de dólares.

A ideia parece saída de um dos seus piores pesadelos — ou de um filme de ficção científica como Ready Player One, de Steven Spielberg, ou da nova série The Peripheral, da Amazon Prime. Mas é bem real.

Basicamente, Luckey traz à vida real o enredo de uma anime dos anos 2000 chamada “Sword Art Online”, na qual as personagens usam algo chamado “NerveGear”, que também é capaz de matar o seu utilizador.

Por enquanto, os óculos são apenas uma espécie de artigo colecionador, realça o cofundador da Oculus. No entanto, este será o primeiro exemplo não-fictício de um dispositivo VR que pode realmente matar o seu utilizador. “Não será o último”, remata Luckey.

ZAP //

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