A prática de cobrar mais na caixa do que o preço anunciado na prateleira continua. A ASAE já abriu 11 processos-crime por especulação só este ano.
A ASAE já abriu 37 processos-crime por especulação a supermercados que cobram mais na caixa do que na etiqueta, incluindo 11 só este ano. A diferença nos preços pode ultrapassar os 50%.
A taxa de incumprimento mantém-se nos 4%, de acordo com a ASAE, havendo “maior incidência nos supermercados de média dimensão” e nas duas áreas metropolitanas. “Não há inversão de comportamentos”, revela o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, ao JN, e frisa que há “tolerância zero” nesta matéria.
Só este ano, os inspetores já fizeram inspeções em 256 operadores de retalho e detetaram que 4,2% estão a cobrar mais na caixa aos clientes do que os valores que anunciam na loja e que colocam nas etiquetas. No ano passado, a taxa de incumprimento da lei era de 4,5%. Em muitos casos, os supermercados anunciam promoções que depois não são deduzidas no preço.
“Temos variações de preço que vão desde os 2%, cerca de 10 cêntimos, até mais de 50% entre o valor afixado e o montante pago em caixa. Se o bem em causa estiver a ser muito comercializado, pode haver um efeito multiplicador do ganho“, explica Pedro Portugal Gaspar.
A ASAE está ainda a procurar perceber o número de transações de produtos inflacionados feitas nos supermercados, de forma a calcular o ganho dos operadores. Só em novembro e dezembro de 2022, foram abertos processos-crime a 571 retalhistas.
O JN relata que alguns dos operadores têm justificado as diferenças nos preços das etiquetas e nos valores cobrados com falhas nos programas informáticos devido às promoções sucessivas, com os sistemas a não atualizar os preços de um elevado número de produtos com descontos.
O problema são os advogados, os juristas e os pseudo fazedores de leis.
Se fosse considerado furto ou roubo, estava o assunto resolvido !
Assim são problemas informáticos …
Já faltou mais para as pessoas roubarem à descarada nos supermercados e depois dizerem que foi um problema de visão !!!
Só falta mesmo identificar quais os supermercados. Como sempre neste País, tratam-se os assuntos pela rama e não pela raíz.
Anjinho, como é obvio, os supermercados estão identificados!
Senão, não havia processos!!
O que ele quer dizer é que não estão identificados na noticia!
Se souberes quais os 4% que tem esse “erros informáticos” passarias a não ir lá 😉
Não dá para identificar na notícia quais, pois existem muitos a fazer isso, e ser estiveram atentos é muito provável que já tenha acontecido com vocês que estão a ler este comentário.
A mim já me aconteceu várias vezes em locais diferentes em marcas de supermercados diferentes.
Há situações que se “esqueceram” de retirar a etiqueta com a promoção da semana anterior.
Outros casos em que se “esqueçam” de colocar a etiqueta com o aumento.
Outros ainda que colocam produtos sem promoção junto dos que estão em promoção, sendo que por vezes a diferença é só o tamanho da embalagem. Assim alguns clientes vão levar o produto mais caro pensando que vão pagar o mais barato.
Recomendo que todos os consumidores confiram a Fatura. Raramente vejo clientes a conferir a Fatura. Tenho apanhado muito enganos, por ex cobrar o mesmo produto em duplicado, comida a peso cobrada com identificaçåo de uma muito mais cara, colocar um produto em promoção e cobrar sem o desconto da promoção, quando reclamo dizem que a etiqueta de promoção na prateleira era de outro produto ou que a promoção tinha acabado e não retiraram a etiqueta, ou qualquer desculpa esfarrapada do género. Há muito enganos na Padaria e Charcuteria no atendimento com senhas com etiquetagem errada sempre contra o cliente.
O problema é não fiscalizarem nem agirem em tempo útil nem oportuno! Levassem com “ripadas” monumentais para não se quererem armar em gasolineiros a esticar preços para terem lucros ao nível da Galp e outras, não haveria um milésimo dos abusos!
Pois, e ainda falta informar que as coimas são, como dizer, “platónicas”
Ninguém paga!
E os artigos nas prateleiras sem qualquer preço? Ou preços que nada têm haver com os artigos? Isso não conta?
Não!
A algum tempo atrás fui a um supermercado de uma das maiores cadeias e encontrei um vinho que estava com 50% de desconto, o preço era excelente muito abaixo de qualquer preço de mercado.
Trouxe 12 garrafas praticamente todas as que estavam na prateleira, quando cheguei à caixa debitaram-me o valor sem a promoção, reclamei disseram que a etiqueta não era desse vinho, provei que era tinha a marca e o mesmo código, questionaram se queria levar o vinho disse que sim com o desconto, ao fim de mais de 20 minutos lá foi feita a conta correta para que pudesse pagar e trazer o vinho.
Muito bem!!
A algum tempo …..NÃO! Há algum tempo…
E já agora não é “há algum tempo atrás…” mas apenas “há algum tempo…”
O “atrás” é redundante.
Eu se eu quiser subir para cima ou descer para baixo, será que não posso?
Roubem portugueses. Roubem porque se não roubam serão roubados.
Gosto de : “falhas nos programas informáticos devido às promoções sucessivas, com os sistemas a não atualizar os preços de um elevado número de produtos com descontos.” Esta gente acha que não é do domínio publico que os computadores são estupidos mas bem mandados? só fazem o que os mandam fazer… se nãon forem lá alterar os preços para poderem enganar os clientes, claro que o sistema não considera a alteração!! AS FALHAS NÃO SÃO NO SISTEMA INFORMÁTICO, MAS NA HONESTIDADE DE QUEM MANDA NÃO ALTERAR O SISTEMA!
Pode até acontecer em algumas situações, mas não deverá ser em todas.
Já muito tempo atrás aconteceu-me o produto estar marcado com promoção, mas na caixa passou a preço normal.
Daquela vez o que aconteceu é que para o mesmo produto existiam 2 códigos de barras diferentes, e erradamente a promoção só foi associada a um deles.
Aqui parece-me que houve erro humano não intencional.
trabalhando no ramo sei por experiência que a maior parte das vezes que tal acontece não é com esse intuito ou interesse, pelo contrário.
clientes têm razão de se sentir enganados etc mas o processo das etiquetas/preços não é tão linear como julgam.
o interesse nessas falhas por parte das grandes cadeias de retalho é nulo.
tenta-se aliás por vários meios evitar que tal aconteça mas mesmo assim acontece.
os mecanismos existentes são todos para minimizar essas situações mas sabendo toda a logística associada é mais fácil entender essas falhas, que de facto não deviam existir.
têm razão e devem reclamar mas devem dar o benefício da dúvida antes de chamar ladrões a todos.
o verdadeiro roubo está no preço das coisas e custo de vida e disso ninguém fala ou reclama
Temos um Parlamento, uns Deputados, uns legisladores, da Extrema Esquerda á extrema direita que a única e só atividade é a usurpação do Poder, não se preocupam com mais nada, apenas derrubar e dificultar a atividade do governo, que também está apático com a ação dos empresários,das grandes superfícies, todos os partidos políticos deviam ser castigados com a negação do voto.