Uma estrutura com 50 quilómetros de diâmetro em pleno deserto do Sahara intriga cientistas há décadas. Conhecida como “Olho do Sahara”, alimenta teorias sobre a mítica Atlântida.
O “Olho do Sahara”, também conhecido como Estrutura de Richat, é uma estrutura circular de 50 quilómetros de diâmetro no deserto do Sahara, na região central da Mauritânia. A estrutura é visível a partir do Espaço e tem sido comparada a um olho gigante devido à sua distinta aparência circular.
A origem do “Olho do Sahara” é um assunto de debate entre geólogos. Uma teoria é de que é o resultado de uma erupção vulcânica antiga, enquanto outra teoria sugere que é um impacto de um meteoro.
A teoria mais consensual é que é uma estrutura geológica conhecida como cúpula, que é resultado de pressões tectónicas e intrusão magmática. Isto causou a elevação de uma área de rocha sólida, enquanto as camadas externas foram erodidas, resultando na estrutura circular atual.
O “Olho do Sahara” é composto principalmente de rocha basáltica e tem várias cores diferentes devido a diferenças nas composições mineralógicas.
É um lugar popular para turistas e aventureiros devido à sua beleza única e isolamento no meio do deserto. No entanto, devido à sua localização remota e a condições climáticas difíceis, visitar o local pode ser complicado e requer planeamento adequado.
Há ainda quem defenda que a Estrutura de Richart é o reino perdido de Atlântida, defendendo assimetrias com as descritas por Platão nos seus livros.
Ao visualizar fotos aéreas, há grandes pontos brancos visíveis. São bolsas de sal na superfície da areia, o que indica que houve água do oceano que fluiu sobre esta área nos últimos 12.000 anos.
Recentemente, vários artigos foram publicados sugerindo que o deserto do Sahara costumava ter uma paisagem verdejante. Após uma grande inundação há cerca de 11.600 anos, tudo foi destruído.
Além disso, em 1967, a CIA realizou uma missão secreta em que aeronaves foram enviadas para cerca de uma dúzia de diferentes locais para vigiar anomalias geomagnéticas. O “Olho do Sahara” foi um dos locais analisados.
Apesar de a missão ser conhecida, os seus resultados não são públicos. Não há nada escrito nos documentos da CIA sobre a Estrutura de Richart. Há meia página de informações que o governo dos EUA entendeu que não poderiam ser divulgadas mais de 50 anos após a missão.