As instituições do sistema científico e tecnológico, da economia solidária e social e do ensino superior.
Os primeiros balanços de 2022 permitem afirmar que o ano fechou com 153 milhões de euros transferidos para as empresas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). No total, se se incluírem entidades públicas e privadas, o valor sobe para 1410 milhões de euros. Ou seja, 10,9% das primeiras verbas da ‘bazuca’ europeia foram para os empresários.
Estes dados constam do balanço divulgado pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, segundo a qual a maioria dos fundos europeus continua a ir para o setor público, bolo onde se incluem, por exemplo, entidades públicas, empresas públicas e demais organismos da administração central, regional ou local (como escolas ou autarquias).
No espectro oposto, as instituições do sistema científico e tecnológico (9 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (34 milhões de euros) e as instituições de ensino superior (41 milhões de euros). Na lista seguem-se as autarquias e áreas metropolitanas (103 milhões de euros), as famílias (123 milhões de euros) e as empresas (153 milhões de euros).
As escolas e as empresas públicas são os beneficiários que estão a receber mais dinheiro (212 milhões e 279 milhões, respetivamente). Tal como destaca o Expresso, as empresas, para além de se apresentarem como beneficiárias das verbas, também se podem apresentar como fornecedoras de bens e serviços necessários para a concretização dos investimentos públicos previstos no PRR.
