Joe Biden, presidente dos Estados Unidos da América, parece claramente frustrado com o foco dado à sua idade. Em meados de dezembro do ano passado, terá sido apanhado a dizer: “Pensa que eu não sei que idade tenho?” Mas, à medida que a atenção se volta para as eleições de 2024, a perspectiva de que Biden – agora com 80 anos – pode concorrer a outro mandato que duraria até aos 86 anos, significa que esta é uma questão que provavelmente não vai desaparecer.
Biden é o presidente americano mais velho da história. Tendo em conta outros políticos americanos proeminentes, como Donald Trump (que tem 76 anos) e o líder maioritário do Senado Chuck Schumer (com 72 anos), a idade dos líderes políticos americanos tornou-se um tema muito debatido.
Mas não se trata apenas de um fator de liderança partidária. Na legislatura 2020-2022, a média de idades dos membros da Câmara dos Representantes dos EUA era 20 anos mais velha do que a do cidadão médio. Além disso, a idade dos representantes tem aumentado nas últimas quatro décadas
Os eleitores parecem pensar que tal representa um problema. Uma sondagem da CBS News, realizada em setembro, ilustra a preocupação dos americanos com a falta de juventude na política. Quase 47% afirmam que ter mais jovens em funções governativas tornaria a política melhor. Simultaneamente, uma sondagem da Reuters/Ipsos, realizada em novembro, revelava que quase nove em cada dez americanos apoiam um limite de 75 anos para servir como presidente.
No novo livro Juventude sem Representação, é abordada a subrepresentação de jovens adultos nos parlamentos e gabinetes, com os autores a mostrar que os jovens adultos – aqueles com 35 anos ou menos – tendem a ser escassos entre os decisores. Globalmente, as pessoas com 18 a 35 anos enfrentam uma sub-representação nas legislaturas por um factor de três, relativamente à sua quota-parte na população (a sua quota-parte no eleitorado é três vezes maior do que entre os legisladores), e por um factor de dez nos gabinetes.
Questões da juventude não incluídas na ordem de trabalhos
A discrepância de idades entre líderes e cidadãos levanta questões essenciais. O que explica a sub-representação da juventude na política — e como pode esta situação ser alterada? A sub-representação dos jovens adultos na tomada de decisões pode significar que as questões importantes para eles não estão na ordem do dia – sendo as alterações climáticas as mais óbvias. E a sua relativa ausência pode contribuir para um ciclo vicioso de alienação, incluindo também a baixa afluência às urnas e o interesse político entre os jovens.
Regra geral, os jovens candidatos têm menos probabilidades de sucesso no processo eleitoral, em comparação com os candidatos mais velhos. Isto deve-se em parte ao facto de serem frequentemente nomeados em corridas em que têm poucas hipóteses de vencer ou são designados para baixas colocações em listas partidárias. Mas embora estas desvantagens se apliquem a muitos partidos, também há variações.
Nos mais de 270 partidos nos 52 países que analisados para a referida obra, os autores que os partidos recém-criados têm geralmente deputados mais jovens. Mas à medida que estes partidos amadurecem, os representantes tendem também a ficar mais velhos. Os partidos com líderes mais jovens tendem a ter um grupo mais jovem na legislatura.
Uma grande barreira para os jovens candidatos é a sua falta de experiência. Mas, com processos de selecção que favorecem a incumbência, há, com demasiada frequência, pouco espaço para a rotação parlamentar. Além disso, muitas assembleias em todo o mundo têm uma cultura de antiguidade em que os jovens lutam para serem notados.
Muitos países em todo o mundo só permitem a candidatura a cargos acima dos 21, 25 ou mesmo 30 anos (por exemplo, o Senado dos EUA exige que os candidatos tenham pelo menos 30 anos). Estas regras não só prejudicam a juventude legalmente, como também sinalizam para quem é a política. Também descobrimos que os países com representação proporcional nos seus sistemas eleitorais, incluindo os da Escandinávia, elegem uma percentagem mais elevada de jovens adultos.
«…Para aqueles que estão assustados com as novas leis contra a liberdade de expressão sendo aprovadas no Canadá, Reino Unido, e União Europeia; você realmente esperava que o podre sistema liberal Ocidental aceitasse o seu colapso sem fazer de tudo para evitá-lo?
A agenda do Fórum Económico Mundial não é um projecto sério, a única maneira das elites liberais permanecerem no poder é transformando os países Ocidentais em ditaduras totalitárias. Esta é também a razão pela qual as novas gerações no Ocidente são compostas principalmente de idiotas totalmente desmiolados.
As elites «liberais» perderam o momento, no início dos anos 2000, perceberam que não é mais possível permanecer no poder numa democracia, por isso aboliram a verdade dos seus órgãos de comunicação social, fraudaram as eleições o tempo todo e em todos os lugares sob a sua esfera de influência, e escalaram as tensões com a Rússia e a China para criar bodes expiatórios.
Então, basicamente, a agenda do Fórum Económico Mundial é apenas a última fase de um sistema decadente antes da sua morte.
A sua implementação temporária no Ocidente depende de quantas pessoas vão resistir, não cumprir ditames que vão contra a dignidade humana, o descumprimento é a chave para enterrá-lo o mais rápido possível.
Em resumo, se você considerar o Fórum Económico Mundial como a última fase da vida de um paciente terminal, em vez de uma nova fase bem construída de um sistema bem-sucedido, não parece tão assustador, eles querem que você acredite na segunda narrativa porque usam o medo como combustível. Lembre-se disso…»