A Geco entrou em insolvência no verão passado, mas recebeu agora uma proposta de compra no valor de, pelo menos, 4,5 milhões de euros.
Fundada pelo leiriense António Febra há meio século, a Geco entrou em insolvência no verão do ano passado, com dívidas de 24,5 milhões de euros a cerca de 250 credores.
Agora, a empresa que chegou a empregar mais de 300 trabalhadores e foi uma das maiores fornecedoras mundiais de peças de plástico da indústria automóvel tem uma proposta de compra, avança o Jornal de Negócios.
O gabinete do gestor judicial da Geco revelou ao jornal que foi recebida uma proposta de compra, que será agora avaliada pela comissão de credores.
A empresa chegou a estar à venda desde o início de março até abril, por um valor mínimo de 7,2 milhões de euros, no âmbito do processo de insolvência. No entanto, não houve nenhum interessado em comprar a empresa de moldes, segundo o Jornal de Leiria.
O anúncio estipulava ainda que os interessados teriam obrigatoriamente de incorporar os trabalhadores com vínculo laboral à data da transmissão do estabelecimento, um total de 30 pessoas.
No mês passado, a empresa foi colocada à venda por 4,5 milhões de euros — um valor inferior ao pedido inicialmente. As propostas em carta fechada deviam ser entregues até esta terça-feira, dia 13 de dezembro, de acordo com o jornal Região de Leiria.
A Geco chegou a trabalhar para clientes como Mercedes, Toyota, BMW e Audi, tendo produzido quase um milhão de moldes ao longo da sua existência. No final de 2018, a empresa contou com uma faturação na ordem dos 18 milhões de euros. Em 2019, a situação foi mais complicada, depois de ter sido “alvo de uma fraude” numa internacionalização industrial no Brasil.
Processo de internacionalização no Brasil? As fraudes com este país nunca terminam?