Maior estudo de sempre confirma ligações entre o ADN e a altura de uma pessoa. Pode ajudar na detecção de doenças.
É apresentado como o maior estudo de associação do genoma de sempre.
Na revista Nature foi publicada uma pesquisa que analisou o ADN de quase 5 milhões de pessoas. Este foi o resultado da colaboração de 281 estudos.
O ponto central deste estudo são as diferenças genéticas que são a chave para as diferenças de altura.
Entre mais de um milhão de não-europeus participantes, verificou-se que mais de 12 mil variantes que se agrupam em torno de áreas do genoma relacionadas com o crescimento esquelético oferecem um forte predictor genético de altura.
Ainda em relação aos não-europeus, essas variantes representam entre 10% e 20% da variação de altura; a percentagem sobe para 40% entre os europeus.
Como reforça o portal SciTechDaily, é a informação codificada do nosso ADN que determina (na maioria) a nossa altura.
Claro que não se aplica a 100% dos casos, mas a tendência é vermos pais altos a terem filhos altos e pais baixos a terem filhos baixos.
Este estudo mostra detalhes a nível biológico, relacionando a hereditariedade com várias regiões de genoma específicas.
As regiões que compreendem pouco mais de 20% do genoma contêm a maioria das variantes de genes ligadas à altura.
As conclusões desta análise podem ajudar a antecipar a detecção de doenças, ou condições ocultas, em pessoas que não atingem a altura geneticamente prevista.
Também será útil para utilizar estudos do genoma para identificar a biologia de uma doença e, posteriormente, os seus componentes hereditários.