Bens de Freddie Mercury foram queimados após a sua morte. Mas há um que ficou

darthpedrius / Flickr

Freddie Mercury, vocalista dos Queen

Freddie Mercury, o ‘frontman’ dos Queen, é uma das vozes mais reconhecíveis na história do rock ‘n’ roll. Misturando ópera com hard rock, fez da banda uma das mais singulares e influentes de todos os tempos.

Alguns dos seus maiores êxitos incluem “We Are The Champions”, “Another One Bites The Dust” e “Bohemian Rhapsody”.

Juntamente com o guitarrista Brian May, o baterista Roger Taylor e o baixista John Deacon, formou oficialmente os Queen em 1971, lançando o seu primeiro álbum dois anos mais tarde. Este teve sucesso modesto, mas o segundo, o “Queen II”, colocou a banda no mapa.

O sucesso aumentou durante o resto da década de 1970 e nos anos 1980. No entanto, o futuro da banda foi colocado em risco quando o vocalista se retirou dos holofotes, com rumores a circular sobre a sua saúde.

Como relatou a Smooth Radio, Brian May, Roger Taylor e John Deacon estavam conscientes de que Freddie Mercury estava doente, mas não sabiam quão grave era a situação. “Nunca falámos sobre isso e era uma espécie de lei não escrita (…) porque Freddie não o quis fazer”, contou o guitarrista.

Em 1989, o vocalista contou a verdade sobre a sua saúde aos colegas da banda. O cantor atuou ainda nos Brit Awards, de 1990, mas essa foi a sua última atuação.

A 23 de novembro de 1991, publicou uma declaração através da sua manager, Roxy Meades, na qual afirmou: “Na sequência de enormes conjeturas na imprensa, desejo confirmar que testei positivo [ao VIH] e tenho SIDA. Chegou agora o momento de os meus amigos e fãs em todo o mundo saberem a verdade e espero que todos se juntem a mim, aos meus médicos e a todos aqueles que em todo o mundo lutam contra esta terrível doença”.

Morreu no dia seguinte e, embora o mundo tenha perdido um grande talento, as suas últimas palavras ajudaram a espalhar a consciência sobre uma causa importante.

De acordo com a Vintage News, Freddie Mercury e a família eram seguidores da religião zoroastriana e, de acordo com as suas crenças, a maior parte dos seus bens foram queimados após a sua morte. Mas houve um item surpreendente que não foi imolado com o resto das coisas: a sua coleção de selos.

Pode parecer um item bizarro para o cantor de uma das maiores bandas de rock do mundo, mas tem um significado familiar mais profundo. A coleção de selos reside atualmente no Museu Postal em Londres, cuja curadora, Joanna Espin, lançou alguma luz sobre a sua importância.

“Quando Freddie Mercury faleceu, muitos dos seus pertences foram queimados, devido às crenças religiosas da sua família. Uma das razões pelas quais pensamos que isto não foi destruído com a morte de Freddie foi porque os selos tinham vindo originalmente do seu pai”, contou.

Um dos aspetos mais fascinantes da coleção de selos é que não foram recolhidos na forma típica: o cantor encomendava os selos com base nas suas cores e padrões, segundo a curadora.

ZAP //

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