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Cabrita fora da FRONTEX devido a “fraco empenho” de Portugal

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Mário Cruz / Lusa

Eduardo Cabrita

O ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita

Diplomacia portuguesa não impulsionou muito o nome do antigo ministro, na corrida à liderança da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira.

A Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (FRONTEX) vai ter um novo líder – e esse líder não será Eduardo Cabrita.

O antigo ministro da Administração Interna apresentou a sua candidatura em Julho passado, sendo apoiado por Portugal e Espanha.

Estava numa lista restrita de seis possíveis líderes (Letónia, Bulgária, Finlândia, Croácia e Países Baixos também tinham representante), com aparente forte possibilidade de ser escolhido para a sucessão de Fabrice Leggeri, antigo director.

Mas agora a lista ficou ainda mais curta, com apenas três nomes, e Cabrita não aparece nesse trio, informa a rádio Renascença.

A mesma rádio explica que este afastamento se deveu ao “fraco empenho” da diplomacia portuguesa, que não impulsionou suficientemente o nome do antigo ministro, não se empenhou muito na sua candidatura.

A “prevalência da dimensão securitária” na Europa também não terá ajudado Eduardo Cabrita.

A Comissão Europeia prefere um candidato que se assemelhe mais a um “chefe de estrutura de segurança” e com características “mais operacionais”.

Eduardo Cabrita, com um perfil mais político do que outros candidatos, ficou assim fora da lista final.

Também surgiram críticas entre os corredores em Bruxelas e por parte de organizações não governamentais.

O maior favorito a assumir a direcção da FRONTEX é um general dos Países Baixos.

ZAP //

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8 Comments

  1. a diplomacia portuguesa não se empenhou, diz-se no artigo. Pudera, iam passar vergonhas se o homem por acaso fosse eleito. Mas está tudo doido ? Como ministro foi um desastre, de uma incompetência atroz, só fez asneiras e ainda ia ter como “prémio” um cargo europeu ? O PS que lhe arranje um tacho em Portugal e deixem o homem sossegado a assinar a folha de presenças no gabinete onde for colocado. Livra….

  2. vamos esperar para ver qual será o próximo tacho a que este sujeito se vai candidatar. O que ele gosta é de palco sobretudo se for acompanhado de um bom salário + despesas de representação + viatura com chauffer. Tudo à custa dos contribuintes.

  3. O homem é mesmo incompetente, pois não atinge a figurinha que faz.
    Ainda vai ter de responder pelo acidente em que o carro do Estado, onde ele ia, matou um trabalhador na autoestrada.
    A diplomacia portuguesa viu bem o ridículo que era promover na Europa tamanho incompetente.

  4. Ainda bem que a incompetência não colhe frutos.
    Quem é que este fulano pensa que é?!
    Que se faça à vida em vez de tentar arranjar um tacho onde quase todos conseguem um desempenho melhor. Os incompetentes e os arrogantes não têm lugar na representação dos restantes cidadãos.

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