Putin que o Pariu: a cerveja artesanal portuguesa “que faz da palavra uma arma”

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Putin que o Pariu

“Putin que o pariu”, a cerveja artesanal portuguesa.

As agências envolvidas na produção realçam que a cerveja é uma “arma” de marketing e tem como objetivo “não deixar adormecer o assunto”.

A produção é apenas de mil garrafas, sendo que “100% dos lucros” são garantidos para uma “instituição de apoio às vítimas” da guerra, ainda por definir.

A Out of the Bottle (especialista em nomes e embalagens de marcas), a cerveja letra e a agência Creative Lemons criaram um produto a que chamaram “Putin que o Pariu”, com o slogan “a cerveja que faz da palavra uma arma“.

A cerveja é inspirada no cocktail molotov e “num povo indefeso”. A equipa tem como objetivo “fazer barulho e alertar para que a guerra, tão próxima, acabe rápido”.

“O nosso objetivo é ter uma voz e que os lucros gerados por este projeto revertam a favor de uma instituição de apoio às vitimas deste ‘conflito paleolítico’ em pleno século XXI”, lê-se no site em tons de azul e amarelo — a cor da bandeira ucraniana.

De acordo com Luís Pedro, responsável pela comunicação do projeto, entrevistado pelo Público, a instituição está ainda por definir.

“Estamos a trabalhar nesse tema”, refere o responsável, lançando “o apelo uma, ou mais instituições, que se queiram associar e receber os lucros” da iniciativa.

“Sabemos que esta cerveja de produção em pequena escala não vai gerar uma fortuna, mas esse não é o único objetivo do projeto”, acrescenta Luís Pedro, referindo ainda que “a primeira edição conta com o engarrafamento de mil unidades”.

O produto “não é uma iniciativa contra os cidadãos russos“, mas sim “uma manifestação de reprovação da ação de um homem louco”, sublinha.

“A missão é que cada garrafa erguida sirva para fazer barulho e dar voz ao drama que a Ucrânia está a viver. Os ucranianos também merecem beber cerveja em paz. O maior desejo da marca é que, no maior curto espaço de tempo, se possa brindar com a ‘Putin que o pariu’ ao fim da guerra”, realça a empresa.

A agência adiantou também ao Público que os responsáveis pela iniciativa estão “todos movidos pela mesma vontade de não deixar adormecer o assunto”: a vontade “de sermos mais uma gota no oceano, de sermos uma voz, um basta!”

A cerveja foi apresentada oficialmente no festival Hopen, que se realizou em Braga em junho, e também pode ser comprada em qualquer uma das casas da cerveja Letra, as Letrarias (em Vila Verde, Braga, Ponte de Lima e Porto).

ZAP //

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7 Comments

  1. Está em curso uma campanha global de ódio à Rússia, a Putin e a tudo o que é russo, que em tudo se assemelha à velha campanha contra os judeus. Só faltam, por agora, os fornos crematórios, mas lá chegaremos…

    • Os Russos não se dão ao trabalho de pôr os corpos nos fornos, deixam-nos apodrecer nas ruas… acorde amigo! abra os olhos!

  2. A história o “dirá ‘ !! Como alguém dizia “ não há bons! .
    Acho uma infelicidade total este tipo de iniciativas.Sobretudo sem saberem a REALIDADE dos acontecimentos.

    • A realidade é fácil de ver: A Rússia a invadir e matar o povo ucraniano! onde está a sua duvida? por acaso viu a Ucrânia a invadir e a matar o povo Russo? abra os olhos! qualquer dia, se invadirem Portugal e matarem a sua família, depois diga que fomos nós que fizemos por isso…

  3. Mais uma demonstração de que a Europa só se impressiona com mortes brancas. Há quanto tempo se morre na Palestina, no Iraque, na Libia, na Siria, no Yemen, no Congo, etc. Porquê nunca mandaram os promotores dessas guerras às putas que os pariram?

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