Tentativa de homicídio decorreu em 1981 e a ideia era impressionar Jodie Foster. 41 anos depois, John Hinckley anunciou: “Liberdade, finalmente!”.
Ronald Reagan foi atingido por um tiro no dia 30 de Março de 1981. O autor desse disparo está livre a partir desta quarta-feira.
41 anos depois da tentativa de homicídio, foi o próprio John Hinckley que anunciou, no Twitter: “Depois de 41 anos, 2 meses e 15 dias, liberdade, finalmente!”.
Reagan, na altura presidente dos Estados Unidos da América, estava a sair de um hotel na capital Washington.
Segundos depois de acenar para algumas pessoas que estavam no outro lado da rua, começaram a ouvir-se os cinco tiros.
Os guarda-costas protegeram logo o presidente e colocaram-no no carro, que partiu de imediato. Um secretário de Estado, um polícia e um guarda-costas foram atingidos pelos tiros.
Uma das balas atingiu a limusine presidencial, fez ricochete, e atingiu Ronald Reagan no peito. Todos sobreviveram.
O autor dos disparos foi John Hinckley, que estava apenas três ou quatro metros do presidente, mesmo junto aos polícias e à comunicação social.
Soube-se mais tarde que John Hinckley queria impressionar Jodie Foster. Acreditava que a actriz ficaria fascinada com este momento.
John foi detido imediatamente. Em tribunal foi considerado criminalmente irresponsável.
Esteve internado durante mais de 30 anos num hospital psiquiátrico. Em 2016 recebeu autorização para ir viver com a sua mãe, mas num regime muito apertado e controlado.
Qualquer movimento, qualquer actividade, tinha que ser relatado. Não podia escapar aos medicamentos. Nunca poderia contactar Jodie Foster e os seus familiares, nem familiares de Ronald Reagan.
Agora um juiz considerou que John está preparado para viver “normalmente”. O seu estado mental é “estável”.
John Hinckley, 67 anos, virou músico, vai começar uma digressão e anunciou que já tem concerto marcado para Julho.