A propósito do negócio, o ministro dos Negócios Estrangeiros português lembrou que as sanções aplicadas por Portugal são decretadas pela União Europeia.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português autorizou a venda do Chelsea Football Club, clube inglês que até aqui era detido por Roman Abramovich, cidadão com passaporte português.
“As duas Autoridades Nacionais Competentes – Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério das Finanças – deram luz verde ao pedido recebido da parte de Roman Abramovich para uma derrogação humanitária, permitindo que o clube inglês seja transacionado”, pode ler-se na informação publicada pelo MNE.
A confirmação do Estado português “decorre da garantia dada pelas autoridades britânicas de que as receitas da venda serão utilizadas para fins humanitários, não beneficiando direta ou indiretamente o proprietário do clube, que consta da lista de sanções da União Europeia”. Segundo o jornal Público, através do documento é ainda possível perceber que a decisão foi tomada em concordância com a Comissão Europeia.
Ontem, o Governo britânico aprovou a venda do clube a um consórcio liderado pelo bilionário norte-americano Todd Boehly. O processo de vende surge como consequência da guerra na Ucrânia e das sanções que foram aplicadas a diversos oligarcas russos.
“Em relação ao Chelsea, naturalmente que há aqui um ponto absolutamente fundamental: Portugal aplica as sanções que foram decretadas pela União Europeia. nós fazemo-lo de forma rigorosa, fazemo-lo sem exceções, e é assim que nós aplicamos as sanções”, explicou João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estranegiros, esta semana.
O negócio da compra do Chelsea vai envolver cerca de 4,9 mil milhões de euros, ditando o fim de um período de 19 anos em que Roman Abramovich esteve à frente dos blues.
Ou muito me engano ou algum governante já arranjou umas luvas para o Inverno.
Penso que seja um cachecol…
Vender um clube por aquele dinheiro e o lucro ser para fins humanitários. Fosga-se que o Abramovich deve estar furibundo, ou então tem tanto que nem dá pela falta deste.