Os níveis de consumo de álcool atualmente considerados seguros em alguns países estão associados ao desenvolvimento de problemas cardíacos, segundo um estudo apresentado num congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia.
“O estudo junta-se às outras provas de que é precisa uma abordagem mais cautelosa sobre o consumo de álcool. Para minimizar o risco do álcool causar problemas cardíacos, se não bebe, não comece. Se já bebe, limite o seu consumo semanal a menos de uma garrafa de vinho ou a menos de três latas e meia de cerveja com 4,5% de álcool”, aconselha Bethany Wong, autora do estudo.
A União Europeia é a região onde se consome mais álcool em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A amostra incluiu 744 adultos com mais de 40 anos e tendo ou um risco de desenvolverem doenças cardíacas devido a fatores de risco (tensão alta, diabetes ou obesidade) ou tendo já pré-insuficiência cardíaca (fatores de risco e anormalidades cardíacas, mas sem sintomas).
A idade média era de 66,5 anos e 53% dos participantes eram mulheres. O estudo excluiu pessoas que deixaram de beber e pacientes cardíacos com sintomas e baseou-se na definição irlandesa de uma bebida, referente a 10 gramas de álcool.
Os participantes foram divididos em quatro categorias de acordo com o seu consumo semanal, desde inexistente até a elevado, e a associação entre o álcool e a saúde coronária foi estudada durante uma média de 5,4 anos.
Os resultados foram reportados separadamente para o grupo com fatores de risco e para o grupo com pré-insuficiência cardíaca. No primeiro, a quebra da saúde coronária foi definida como a progressão para a pré-insuficiência cardíaca ou para a insuficiência sintomática. No segundo, foi definida como a deterioração nas funções do coração e na progressão para a insuficiência sintomática.
No total, 27% dos pacientes reportaram que não consomem álcool, 48% bebiam pouco e 25% tinham um consumo moderado ou elevado. No grupo com pré-insuficiência cardíaca, aqueles com um consumo moderado ou elevado tinham um risco 4,5 vezes maior de piorarem a saúde em comparação com quem não bebe.
No grupo com fatores de risco, não se notou uma associação entre o consumo moderado ou elevado e a progressão para a pré-insuficiência cardíaca ou para a insuficiência sintomática.
“O estudo sugere que beber mais do que 70 gramas de álcool por semana está associado ao agravamento da pré-insuficiência cardíaca ou à progressão para a insuficiência sintomática nos europeus. Não notamos benefícios do consumo reduzido”, remata Wong.
boa tarde !
tina uma avó que viveu até aos 96 anos , e algumas das veses dormiu na valeta da estrada ., mas na finalidade nos tempos pós
2ª guerra mundial , chegava a beber mais de 2 litros de vinho por dia ., não está nada em relação às 70 gm por semana porque o neto bebe cerca de 1 L por dia , e o coração do mesmo alta 12.8 baixa 7.5 ., não venham cá com histórias porque se nós bebermos vinho puro , principalmente vinho do Alentejo, península de Setúbal, o de Vidigueira, Cuba , e Alvito ., será o melhor remédio para todos
cmprmnts
José Teixeira
Este estudo deve ter sido encomendado pelas empresas dos refrigerantes açucarados
O que mata hoje em dia é o estresse, a corrida insana por dinheiro e o vicio de querer ser aceito pelo mundo
Engraçado que depois das vacinas Covid começarem a ser administradas tudo faz mal ao coração. Faz tudo mal menos essas sopas experimentais. Não acordem não portugueses que não é preciso.
Beber moderado faz mal, então beber muito faz bem!
Bebes pouco… morres.
Bebes muito, e ainda mais do que o tal muito… vives! 😉