Os antigos romanos usavam urina para branquear os dentes e evitar que se deteriorassem. A urina mais cara vinha de Portugal, já que se acreditava ser a melhor.
Provavelmente não imaginamos que os antigos romanos tivessem os maiores cuidados com a saúde oral. Todavia, a verdade é que há indícios de que havia algumas preocupações, uma das quais bem bizarra aos olhos de hoje: lavar os dentes com urina.
Os romanos acreditavam que a urina – tanto humana quanto animal – deixaria os seus dentes mais brancos e impediria que deteriorassem. Segundo o portal Ancient-Origins, usavam-na como elixir bocal e usavam-na nas misturas para fazer pasta de dentes.
A ideia não é tão descabida como parece. A urina é rica em minerais e produtos químicos importantes, como fósforo e potássio. Na altura, sem os recursos que dispomos atualmente, seria uma boa alternativa para ajudar a manter a saúde oral. Aliás, urina foi utilizada no fabrico de pastas de dentes e elixires até ao século XVIII.
Curiosamente, os romanos consideravam que a melhor urina — e, consequentemente, a mais cara — vinha de Portugal. Eles consideravam que a urina portuguesa era a mais forte e, por isso, a mais eficaz no branqueamento dos dentes.
A urina era tão popular na Roma antiga que até foi criado um imposto pelos imperadores romanos Nero e Vespasiano. O vectigal urinae foi criado para a recolha de urina em urinóis públicos.
Daqui nasceu a cláusula tributária pecunia non olet, que estabelece que, para o fisco, pouco importa se os rendimentos tributáveis tiveram ou não fonte lícita ou moral.
Os historiadores romanos Suetónio e Dião Cássio contam que quando Tito reclamou com o seu pai da natureza imoral do imposto e que fazia com que a cidade ficasse a cheirar mal, Vespasiano pegou numa moeda de ouro e disse Non olet (não tem cheiro).
Que nojeira. Já agora podiam bebê-la também.
realmente é uma nojeira…..mas ainda me lembro que quem tinha impinges na cara, ainda hoje aparece na pele, tratavam esse mal lavando a cara com urina logo de manha….a minha avo fazia isso. o certo é que resultava
É pena não podermos continuar a exportar urina…
Quando se escreve para informar há que ter algum cuidado com aquilo que se diz.
Na altura do Império Romano Portugal não existia pelo que era impossível que a urina procedesse de Portugal.
Já quanto ao “vinha de” acho que seria mais “ia de”, pois se quem fala está aparentemente em Portugal a urina ia de cá e não vinha para cá.
De facto a nós, hoje sim portugueses, só nos falta mesmo é pagar imposto por urinar!! Parece-me que os imperadores romanos eram ainda mais exploradores do que os nossos políticos. O dinheiro, na minha opinião, às vezes deveria feder mesmo para não ser tão cobiçado!!!
realmente é uma nojeira…..mas ainda me lembro que quem tinha impinges na cara, ainda hoje aparece na pele, tratavam esse mal lavando a cara com urina logo de manha….a minha avo fazia isso. o certo é que resultava