Rodrigo Antunes / Lusa
O presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, durante a conferência de imprensa para a apresentação da nova imagem de marca
A invasão da Rússia à Ucrânia pode ter repercussões negativas para a banca portuguesa devido às sanções impostas ao país de Vladimir Putin. O Novo Banco é o que está mais exposto por via das obrigações da petrolífera estatal russa Gazprom.
O Novo Banco é, nesta altura, “o único caso conhecido de entidades financeiras nacionais com exposição à dívida russa“, diz o Correio da Manhã (CM), devido ao investimento que tem em obrigações da Gazprom, uma das maiores petrolíferas do mundo que está entre as empresas prejudicadas pelas sanções à Rússia.
Em Setembro de 2021, a Banca portuguesa tinha aplicações em dívida de entidades russas da ordem dos 149 milhões de dólares, um valor que corresponde, ao câmbio actual, a 133 milhões de euros, de acordo com os últimos dados do BIS – Bank for International Settlements (Banco de Pagamentos Internacionais) citados pelo CM.
O Novo Banco tem cerca de 20 milhões de euros aplicados em obrigações da Gazprom, ainda de acordo com o CM.
Portanto, trata-se de um risco “irrelevante e completamente imaterial” para a carteira de obrigações da entidade financeira, como refere um responsável do Novo Banco, em declarações ao ZAP, sublinhando que “está centrado em filiais de empresas dessas geografias na União Europeia, ou Reino Unido, onde não antecipamos perdas com qualquer significado”.
BCP, CGD, Santander Totta e BPI não terão exposição à dívida privada russa.
Contudo, os riscos da banca podem ainda estender-se à dívida pública russa. O Novo Banco assegura ao ZAP que “não possui qualquer exposição ao risco soberano da Rússia e Ucrânia”.
O investimento do Novo Banco na Gazprom justifica-se com o facto de esta empresa pagar juros de cerca de 7% ao ano na emissão de obrigações.
Com a invasão russa à Ucrânia, o Novo Banco terá tentado vender as obrigações da Gazprom que detém. Contudo, “não terá conseguido encontrar um comprador disponível para pagar um preço adequado”, conclui o CM.
…Ai valho-nos Deus, querem ver que lá volta o Zé povinho português a pagar o prejuízo do coitadinho do banco,???
Mais uns a pactuarem com Putin!
Sem pena deles….
Nada como aguardar e depois da tempestade pode ser que os valores recuperem…
é o mesmo que acontece com as ações…. descem mas depois se as coisas melhorarem voltam a subir…
Esta na hora de acabarem com este banco. O Banco de Portugal que fique com os clientes.
O Passos dizia que não seria necessário dinheiro dos contribuintes e o Costa vendeu o NB a um fundo americano exposto à divida da Gazprom… o capitalismo selvagem é tão bom!…
Se perder o Putin que fique de uma vez com ele.
Só espero que os contribuintes não tenham que contribuir para cobrir esse valor.
Mais um banco a jogar na roleta russa! Não chegou mudar a administração e diracção que sabiam o que estavam a fazer, expulsando do banco gente competente para meter os que concordavam com tudo o que se viesse a fazer, custasse o que gostasse ao povo português, e agora viemos a saber que também jogaram na bolsa que é por assim dizer na roleta russa; azar: o revolver estava carregado….. quem vai pagar ? – Sempre os mesmos. O governo não tem ninguém capaz de fazer um controlo verdadeiro nem que seja de merceeiro? Estamos entregues à bicharada. Sei do que falo e estou pronto para ir a tribunal provar o que agora aqui digo. Estou indignado, mais pelos outro que por mim. Clientelismo e nepotismo explicam este e outros biliôes que já sairam do nosso bolso.!!!!!!
O NB é do fundo americano Lone Star…
Mais uma desculpa do Banco para que o senhor Costa continue a aplicar lá os nossos impostos!