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Páraco justifica o discurso com a necessidade de explicar às crianças quais os verdadeiros símbolos do Natal — em oposição à vertente comercial da época.
Ao longo dos últimos anos tornou-se uma questão recorrente no mundo da pedagogia se os pais devem ou não manter viva a lenda e magia do pai natal, participando ativamente na distribuição de presentes na meia noite de dia 24 de dezembro. Na opinião de alguns especialistas, o momento da descoberta de que tudo não passa de uma farsa pode ser de tal como disruptivo para os pequenos que pode abalar a relação de confiança com os pais — assim que se apercebem de que os seus progenitores os enganaram durante anos.
No entanto, este não é o entendimento de uma paróquia de Noto, na região italiana da Sicília, que emitiu um pedido de desculpas depois do seu bispo Antonio Staglianò ter afirmado, perante uma igreja repleta de crianças que de o Pai Natal não existe, tudo durante um evento que se realizou na semana passada.
“Não, o Pai Natal não existe. Na realidade, até posso dizer que o fato vermelho que ele usa foi escolhido pela Coca-Cola para efeitos de publicidade”, terá dito o padre. Apesar de as suas palavras não estarem longe da realidade, o diretor de comunicação da diocese de Noto viu-se na obrigação de pedir desculpa pelo comentário de Staglianò, mas também de clarificar as declarações, já que, explicam, o padre estava apenas a tentar preservar a importância de Cristo na quadra natalícia.
“Primeiramente, em nome do bispo, expresso a minha tristeza por esta declaração que criou tanta desilusão entre os mais mais pequenos. Quero também especificar que as intenções do senhor Staglianò eram muito diferentes“, explicou o reverendo Alessandro Paolino, citado pelo Inside Hook.
Apesar da tomada de posição da diocese, o padre em questão também publicou uma nota com a sua explicação do sucedido, defendendo que, no seu entender, toda a publicitação e uso dos símbolos do natal para fins económicos estão a substituir o verdadeiro espírito da época. Como tal, o sarcedote estava a tentar ensinar as crianças a distinguir “o que é real do que não é”.
O Pai Natal nunca existiu, como não existe e nunca existirá. Nunca fiz acreditar isso aos meus Filhos e não é por isso que ficaram piores !……….Eu que pensava que mentir era “Pecado” , sobretudo na (Santa Igreja), que em muitas situações nada da “Santa” tem !…..mas enfim business is business!
E mentir sobre um judeu que nasceu em dezembro, mesmo em cima das festas do solstício, já não faz mal?
Eheheee… muito bem observado!…
E nasceu por “milagre” de uma mulher casada…
Faz !!!!!!!!