A Rocket Factory Augsburg (RFA), uma startup alemã, terminou recentemente um teste de pressão criogénica destrutiva a um dos seus foguetões – o RFA One.
A Rocket Factory Ausgburg realizou um teste a um dos seus foguetões em finais de agosto – e explodiu-o propositadamente.
A empresa aeroespacial visa desenvolver um veículo de lançamento operacional e reutilizável para cargas mais pequenas. A primeira tentativa de lançamento do protótipo de foguetão RFA One está prevista para 2022, depois de serem realizados mais testes.
O foguetão testado em agosto poderá não ser a versão final e poderá haver outro protótipo de primeira fase introduzido antes do lançamento de 2022, que seria submetido a testes adicionais, disse a empresa, citada pelo Interesting Engineering.
Em resposta ao progresso de Elon Musk, a empresa alemã estreou o seu tanque de aço partilhando as semelhanças a nível do material usado pela SpaceX e pelaa RFA – ou seja, ambos serem construídos em aço.
“Não se pode fazer uma omelete sem partir ovos!”, partilhou a RFA, no Twitter. “Com o nosso teste de rutura criogénica, ultrapassámos os limites do nosso desenho de primeira fase e demonstrámos com sucesso o reforço da nossa liga de aço em condições de gelo”, lê-se ainda na publicação.
You can’t make an omelette without breaking eggs! With our cryogenic burst test we pushed the #limits of our first stage design and #successfully demonstrated the strengthening of our steel alloy under cryo conditions!
A new first stage is already in the pipeline. On we go! 🚀 pic.twitter.com/Qih6EEMWrQ
— Rocket Factory Augsburg (@rfa_space) August 27, 2021
O último teste surge na sequência de uma melhoria anterior, feita a 23 de julho, quando a RFA testou um dos seus motores durante um incêndio estático de oito segundos.
Esse teste foi um sucesso total, demonstrando um estado estável térmico do motor – o momento em que o motor passa o seu estado térmico instável durante o arranque, entrando numa fase em que continua a uma temperatura constante.
À medida que mais empresas privadas aperfeiçoam a tecnologia das viagens espaciais, algumas preocupam-se que o impacto ecológico dos lançamentos repetidos, que provocam uma maior degradação ambiental.